ES: pecuaristas querem redução do ICMS do leite

Frente às diferenças tributárias vigentes entre estados brasileiros, o leite produzido no Espírito Santo vem perdendo mercado e causa prejuízos ao bolso do pecuarista, que tem que reduzir o preço do produto para se manter competitivo. Segundo a Comissão Técnica de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura do ES (Faes) atualmente o principal vilão do baixo valor no mercado é o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços).

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Frente às diferenças tributárias vigentes entre estados brasileiros, o leite produzido no Espírito Santo vem perdendo mercado e causa prejuízos ao bolso do pecuarista, que tem que reduzir o preço do produto para se manter competitivo. Segundo a Comissão Técnica de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura do ES (Faes) atualmente o principal vilão do baixo valor no mercado é o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços).

Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro possuem políticas públicas de defesa de mercado e isentam o ICMS das transações do leite, no Espírito Santo a cobrança do imposto está delimitando o mercado consumidor, principalmente o carioca, maior importador e que responde por 35% de toda comercialização do leite capixaba.

Outra forma de fugir do impacto fiscal é implantar filiais em outras regiões do país, o que vem acontecendo e afeta diretamente o produtor rural capixaba, já que 60% do leite produzido no estado são industrializados por cooperativas.

O presidente da Comissão Técnica da Faes, Rodrigo Monteiro, conta que os criadores reivindicam mudanças no imposto para nivelar o mercado comercial de leite e derivados. A Faes e a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB - já analisam uma proposta a ser enviada a Secretaria Estadual da Fazenda com o intuito de equiparar o valor do tributo capixaba ao de outros Estados brasileiros.

"Através da análise da assimetria da tributação do leite entre o Espírito Santo e estados vizinhos, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, será possível solicitar a equiparação do ICMS ao Governo, o que ajudará muito o produtor rural", destaca Rodrigo Monteiro. Ele explica ainda que a diferença do imposto não chega ao consumidor final, já que a equiparação competitiva acontece entre produtor e indústria.

As informações são da Faes, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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josé paulo barcelos
JOSÉ PAULO BARCELOS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/11/2009

A reportagem foi muito boa. Apenas faltou citar os valores de ICMS cobrados em cada Estado.
Qual a sua dúvida hoje?