Entrada em vigor da IN-51 gera preocupação

A escalada de preços e a queda na oferta de leite, em função da estiagem, poderão ser agravadas caso a Instrução Normativa 51, que deverá entrar em vigor no dia 1º de julho, seja implantada da forma como está prevista. A estimativa do segmento é que, caso sejam implantadas as novas regras para a produção de leite cerca de 70% dos produtores brasileiros passem a trabalhar na ilegalidade. A nova legislação visa padronizar em nível de qualidade internacional a produção láctea do país, impondo controles sanitários mais rígidos.

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A escalada de preços e a queda na oferta de leite, em função da estiagem, poderão ser agravadas caso a Instrução Normativa 51, que deverá entrar em vigor no dia 1º de julho, seja implantada da forma como está prevista. A estimativa do segmento é que, caso sejam implantadas as novas regras para a produção de leite cerca de 70% dos produtores brasileiros passem a trabalhar na ilegalidade. A nova legislação visa padronizar em nível de qualidade internacional a produção láctea do país, impondo controles sanitários mais rígidos.

De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Comissão de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) Rodrigo Sant'Anna Alvim, os representantes do segmento estão em negociação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que a normativa passe a ser exigida em julho, porém com valores intermediários que deverão ser ampliados gradualmente.

"Não queremos que a data para o início das cobranças baseadas na IN 51 seja prorrogada, porém precisamos dar mais um pouco de tempo para o produtor se adaptar. Uma das soluções seria a cobrança de valores intermediários em relação às células somáticas e a contagem bacteriana, por exemplo", disse Alvim.

Para Alvim, a IN 51 é uma preocupação para o setor, já que poderá comprometer cerca de 70% dos produtores de leite brasileiros. As exigências que serão impostas aos produtores são equivalentes às regras internacionais vigentes em grandes países produtores de leite, como no Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e na Europa. A diferença, segundo Alvim, é que nas localidades citadas as regras começaram a ser criadas há mais de 30 anos e, ao longo deste período, foram feitas várias alterações até chegar ao padrão atual. No Brasil, o programa de melhoramento do leite foi criado em 2002, com parte das regras passando a valer em 2005.

"A situação é preocupante porque nos distraímos um pouco quando a IN 51 foi criada em 2002 e permitimos que fossem estabelecidos limites em seis anos, e esses limites são extremamente audaciosos. Só para ter ideia os países mais adiantados como EUA, Canadá, países europeus e a Nova Zelândia possuem entre 30 e 50 anos programas de melhoria do leite e o Brasil que estabelecer padrão igual em seis anos", disse Alvim.

"Devemos ter maturidade, calma e segurança do que estamos fazendo e propor medidas factíveis com a realidade brasileira que é diferente dos outros países. Estamos em um país tropical com temperaturas elevadas e onde é difícil manter um produto de qualidade equivalente ao da Europa e Canadá, por exemplo, que têm temperaturas abaixo de 30 graus", disse Alvim.

De acordo com Alvim, com um prazo maior para se adaptar e com assistência técnica adequada em campo, os produtores mineiros e do país conseguirão se adaptar às novas exigências. "É preciso produzir com técnica para ter qualidade, e para o produtor ter acesso às informações é necessário a presença e o auxilio de pessoas capacitadas para adaptar e acompanhar a produção fazendo com que o produtor rural passe a ser um empresário com capacidade de gerir a propriedade como um negócio", argumentou.

A matéria é de Michelle Valverde, publicada no Diário do Comércio, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Rodrigo Mandarini
RODRIGO MANDARINI

ARAÇATUBA - SÃO PAULO

EM 16/06/2011

É intessante IN 51, desde que, os laticinios sejam capacitados com bons técnicos, e paguem pelo produto de melhor  qualidade.


Repassando esse valor a mais, como os grandes laticinios ja fazem, remunerando por qualidade e sólidos aos produtores (E rever essas importações de lacteos  indesejaveis que atrasam a nossa tecnifição no campo).
salah eldin zenate
SALAH ELDIN ZENATE

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/06/2011

Concordo que a entrada na IN 5l seja de fato, necessária, para profissionalizarmos nosso setor leiteiro. Agora vejo, esses senhores, ditos representantes da classe de produtores, darem seus pitecos, porém, não  vejo-os, cuidando de nos defender, do mal maior, que se chama Importação de Leite em Pó. _ Que essa é uma ameaça real, que tem nos levado, ao desânimo, pela atividade... Venha  CNA. MA. e demais parceiros que possam somar forças, conosco !
christie garcia barreto
CHRISTIE GARCIA BARRETO

CONCEIÇÃO DE MACABU - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/06/2011

      Concordo com Sr. Rodrigo no comentario.


      


                "É preciso produzir com técnica para ter qualidade, e para o produtor ter acesso às informações é necessário a presença e o auxilio de pessoas capacitadas para adaptar e acompanhar a produção fazendo com que o produtor rural passe a ser um empresário com capacidade de gerir a propriedade como um negócio".





Jose Paulino Siqueira
JOSE PAULINO SIQUEIRA

TUCUMÃ - PARÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/06/2011

Muito consistente as afirmações de Alvin, a de se considerar toda sua bagagem, como renomado palestrante Brasil a fora conhecedor de causa, direito e fato, as vantagens e devantagens de politicas que são necessarias mas precisam de uma abragente discussão sobre os prazos e indice limitadores, sabe-se que algumas regiões do Brasil ja atingem há um bom tempo os parâmetros legais da IN51,  outros onde as ações de política públicas, como energia rural e acesso como estradas e vicinais não permitem sequer o escoamento da produção o ano todo, quimeras falar de IN51. A educação continuada como obrigação das empresas tambem é outro aspecto complexo para o avanço no atendimento as bases legais. Outra discussão ampla e que demanda tempo. Nessa discussão existe outra problemática relacionada ao atendimento à IN51 pelos SIE e SIM (Serviço de Inspeção Estadual e Municipal). O que em alguns Estados inexiste a aplicação. Portante é pertinente a afirmação de clandestinidade, com um elemente agravante, se eu posso fornecer leite para um empresa com SIE e SIM que nao fazem da IN51 seu instrumento legal para obtenção de qualidade porque vou fornecer para empresas SIFADAS.
Carlos Cesar Massambani
CARLOS CESAR MASSAMBANI

UMUARAMA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 01/06/2011

Não concordo com o Sr. Alvim, prorrogar a IN 51 é retroagir no tempo.

Muitos produtores investiram para melhorias de qualidade do leite e não foram beneficiados, então prorrogar a IN 51 é beneficiar os atrasados.

Mas tem o lado mais importante de todos "E O CONSUMIDOR"

Até hoje vemos consumidores desconfiados com a qualidade do leite, gerando com isso baixo consumo per capita e ainda pior, a grande maioria ferve leite pasteurizado e longa vida, porque nao confiam no produto.

Os latícinios tem vantagem quando se pode aumentar o prazo de validade do produto se esse tem qualidade, (para leite pasteurizado), e podem pagar um pouco mais.

Quando se fala de países como EUA, Canada e alguns da Europa, o padrão de qualidade deles vai além da nossa IN 51.

O LEITE É PRODUTO BARATO, CABE QUALIDADE E CABE PREÇO.

Essa é minha opinião.
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/05/2011

Prezados amigos: É muito interessante saber que quem mais se  debate contra a implantação da IN 51 são aqueles que não conseguem atingir a seus objetivos. Os que atingimos suas metas, queremos vê-la implantada de imediato, porque sabemos que somos profissionais do setor e produzir leite de boa qualidade é nossa obrigação e, não, uma mera faculdade. É claro que a diminuição radical, como vem sendo tentada, dos níveis de CCS e UFC pode atingir até aqueles que têm procurado melhorar, causando frustração e desinteresse. Por isso, sou favorável, pelo menos por agora, que se mantenham os índices atuais, sem a redução prevista para o dia 01 de Julho.


Um abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG


(QUE FEZ A LIÇÃO: ÚLTIMA ANÁLISE DA EMBRAPA - CCS 85; UFC 20)
Ronaldo Marciano Gontijo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/05/2011

Não vejo porque tanta preocupação, leite de qualidade é apenas leite produzido com higiene. Quem não consegue ordenhar vacas limpas com equipamentos limpos? Não precisamos de grandes investimentos para fazer isto. Quanto a CCS, qualquer tecnico consegue separar as vacas com alta contagem usando apenas um simples e barato CMT, o que precisamos é parar de fazer tempestade em copo d´água e começar a encarar as coisas como elas realmente são.
Guilherme Garcia
GUILHERME GARCIA

VIÇOSA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 30/05/2011

A entrada em vigor da normativa 51 será importante, sim, pois é uma ferramenta para nos ajudar a melhorar a qualidade do nosso leite para nós consumidores brasileiros e pra o mercado externo. Porem antes de começarem a a punir esses 70% de produtores que ficariam na ilegalidade com o não recebimento do leite ou um pagamento de um valor abaixo, pois é so nisso que falam, a estrutura de coleta e análise deve ser estabelecida, senão como já foi comentado neste mural pelo Cláudio de Cristiano Otoni, se coleta um leite de qualidade de um produtor que investe em qualificação de mão de obra, higiene, resfriamento, instalação, assistência técnica em minutos mais tarde se coleta no mesmo caminhão um leite de qualidade inferior, o que isso contribui  em qualidade para o leite que chega para o consumidor ?


Alem do mais como disse o Marcos Henrique de Santa Catarina, a conta tem que fechar, pode até ser utopia, mas em vez de pensar em penalizar o leite ruim, vamos premiar o leite de qualidade.


E por último os prudutores devem pensar na melhoria da qualidade, não apenas em para receber um maior valor pelo seu produto (óbvio que é importantissimo) mas um ganho muito grande muitas veses difícil de mensurar é que a vaca que produz um leite de qualidade (baixa ccs) pruduz muito mais leite, e esse ganho muitas veses pode ser maior do que a propria bonificação.


Um abraço a todos.


Guilherme Garcia, Viçosa MG
Caroline Massignani
CAROLINE MASSIGNANI

JABORÁ - SANTA CATARINA - ESTUDANTE

EM 30/05/2011

Caroline Massignani- Santa Catarina-Estudante





Acredito e concordo com a entrada em vigor da IN 51, somente acho que essa lei deveria ser aplicada de forma gradual, para melhor adptação dos produtores, sendo que deve ser investido antes em divulgação e palestras de apoio aos agricultores para melhor esclarecimento da lei. O que se encontra em falta na agricultura é a  assistência tecnica, e apoio ao produtor e antes de tudo melhor valorização do mesmo por isso haverá concerteza muitos produtores desistindo da atividade. O objetivo sempre é trabalhar com qualidade,mas isso leva tempo e tem custo, mesmo assim a atividade não pode fugir dessa responsabilidade.  


Alexandre Rocha
ALEXANDRE ROCHA

NOVA BASSANO - RIO GRANDE DO SUL

EM 30/05/2011

    Pessoal vamos ser racionais, pois chega a ser ridiculo o que o Sr. Alvim esta propondo,pois de certo temos que dar um prazo igual aos que os paises como Canadà,Estados Unidos,Nova Zelandia,etc...Pois então vamos esperar mais 50 anos para dai sim nos adequarmos as regras IN 51 e dai então vamos produzir com qualidade.Srs. daqui 50 anos muitos dos produtores de leite de hoje já vão estar mortos a muito tempo e nós por sua vez estaremos 100 anos atrazados em relação aos pais citados acima.Gente sou apenas um técnico agricola sem expressão nem uma, mas esou a campo todos os dias da semana e desde 2002 a grande maioria dos produtores que eu atendo a campo não fizerão absulutamente nada para se adquarem a IN 51, pois é bastante comodo para eles deixar para depois fazer isto por que sempre vai ter gente que vai pedir mais um tempo pois ainda não coseguirão a grande maioria dos produtores de leite se adequar as regras da IN51. Mas o mais incrivel que estes mesmos produtores quando vendem o seu  leite para a Nestlé  em no maximo 3 messes se adequão as normas rigidas ainda imposta por esta empresa no controle da CCS e CBT. E dai eu pergunto aos SRs. que defendem a prorrogação ou a entrada em vigor mas com menos rigor ,o que eles me dizem sobre isto.

Alexandre Rocha

Nova Bassano- RS

Tecnico Agricola- Representante comercial
Marcos heniruqe da SIlva
MARCOS HENIRUQE DA SILVA

XANXERÊ - SANTA CATARINA

EM 30/05/2011

O grande problema é o seguinte: As pessoas querem exigir qualidade, adequações ambientais, controle de antibioticos etc. Pergunto será que estão dispostos a pagar o preço necessario para se manter tudo isso? Um litro de leite deveria ser no Supermercado algo em torno de R$ 3,00 e o produto deveria ganhar no minimo R$ 1,70 para manter padrões de qualidade e atender todas as exigências. O problema é que uns que não sabem o que estão falando  como os Srs.  Juarez e Luiz Carlos, emitem opniões sem criterios e com total falta de conhecimento da realidade.
Luís Ricardo Hübner
LUÍS RICARDO HÜBNER

TEIXEIRA SOARES - PARANÁ - ESTUDANTE

EM 30/05/2011

Realmente acredito que a entrada em vigor da IN 51 poderá causar um certo colapso na economia leiteira. Aqui na minha região (Teixeira Soares- Pr) existem muitos pequenos produtores que estão migrando da atividade de produção fumícola e adentrando a produção leiteira devido o fato desta ainda ser possível em pequenas áreas. O que se observa é uma grande falta de assistencia a estes produtores. O que serve de barreira a estes produtores vai ser com certeza a entrada em vigor desta normativa, mas acredito que também servirá de alguma forma que estes produtores entrem no ramo de maneira certa, produzindo com qualidade.
LUIS C BRANCO
LUIS C BRANCO

ALTINÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/05/2011

Acho estes 70% de clandestinos, tiveram tempo para se ajustarem, porem não o fizeram. Só acho que deveria haver uma política de preço especial para eles ou seja deveriam receber menos pelo seu produto. Isso porque quem se preparou para IN 51 com certeza investiu, gastou mto e realmente tem seu produto diferente e qualificado, e não é justo receber por ele o mesmo preço dos que não se prepararam.


Obrigado pela opurtunidade.


         


                                                         Luis Carlos Cairo Branco
juarez cabral fernandes
JUAREZ CABRAL FERNANDES

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/05/2011

A normativa 51 tem que entrar logo em vigor, pois caso isto não ocorra continuaremos bebendo leite de pessima qualidade, as altoridades de saude proibe a venda de antibioticos sem receita medica nas farmacias do brasil, mas porem esquecem do leite contaminado com antibioticos que são aplicados nas vacas e depois o leite e coletado por empresas sem o menor controle e industrializa o mesmo e todos bebem este leite. Sera que estes antibióticos não calsaria o mesmo problema que o da farmácia ?
José Oton Prata de Castro
JOSÉ OTON PRATA DE CASTRO

DIVINO DAS LARANJEIRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 28/05/2011

Não há problema nenhum a entrada em vigor desta IN 51.Seguramente 30%  dos currais que conheço aqui na região do médio Rio doce onde se produz leite não tem se quer água. Muitos dos que têm é de péssima qulidade. Para resolver a sobrevivencia dos pequenos produtores ha um comercio em franca expansão e muito lucrativo: tráfico de drogas. Outras duas alternatrivas são a FAMIGERADA BOLSA FAMILIA e a prestação de CONSUTORIAS. Com a palavra o ministro da casa civil o TONINHO PALOCCI.
Marius Cornélis Bronkhorst
MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/05/2011

Bom Dia Leitores da Milkpoint





Todos os produtores Ou seja os 30% devem manifestar-se em favor da implementação da IN51, pois a nossa sustentabilidade depende da proficionalização dos 70% restantes.


Quem produz mais os 30% proficionais ou os 70% ou  não conseque  impantar a IN51.


Nos so setor presça desesperadamente de profizionalizar e regulamentar toda cadeia produtiva,para poder estar abto a EXPORTAR os EXEDENTES da produção.
João Walter Dürr
JOÃO WALTER DÜRR

EM 28/05/2011

A IN51 apenas estabeleceu padroes minimos de qualidade e criou no pais a infraestrutura necessaria para analisar o leite. Mas o que originalmente foi proposto, um programa de melhoria da qualidade do leite com acoes efetivas para alterar as condicoes de producao e transporte do leite, nao aconteceu de forma global e organizada. O setor nao pode fugir de sua responsabilidade de estabelecer uma estrutura de servicos de coleta de dados de performance e assistencia tecnica, nos moldes dos DHI norte americanos, para de fato profissionalizar a atividade no pais.  Joao Durr
NILTON CÉSAR ALVES PEREIRA
NILTON CÉSAR ALVES PEREIRA

FORTALEZA - CEARÁ - ESTUDANTE

EM 28/05/2011

Quando a IN 51 foi escrita em 2002 e entrou em vigor em Julho de 2007 você imagine, se tivesse começado a mudar desde então, nove (9) anos depois como já estaria!!!



Em relação ao meu estado Ceará o setor privado já vinha desde então(2002) já melhorando a qualidade do seu leite em relação  a IN 51.



Nilton César - Limoeiro do Norte-Ce. Estudante de Tendências e Nutrição.

Cláudio Vieira Tavares
CLÁUDIO VIEIRA TAVARES

CRISTIANO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/05/2011

Se todos os laticínios e cooperativas de leite já pagassem incentivo à qualidade, não teríamos problemas com as novas exigências. Nada é tão difícil de se conseguir em termos de qualidade se há quem pague por ela. Para nós produtores de leite, não dá para ficar investindo em qualidade de leite se outros companheiros vendem leite sem qualidade e recebem o mesmo valor. E o pior, misturam tudo no caminhão tanque que faz a coleta, chegando ao consumidor final como um produto qualquer e não um produto de qualidade diferenciada.    
waldir brasil santiago
WALDIR BRASIL SANTIAGO

ITATINGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/05/2011

---sempre fui contra essa mudança repentina,não sómente pelos produtores menores,mas também pelo fato que as industrias carecem de uma estrutura planejada envolvendo toda uma cadeia produtiva,no tocante a coleta,transporte de amostras,análise e,conhecimento técnico.



---mas,como já se definiu datas para implantação,qualquer tolerancia à respeito,pode gerar maiores dificuldades futuras, mesmo no alicerçamento dessa normativa.



---como nesse nosso país,normalmente tudo é modificado pelos erros factuais,vamos ter de conviver e,dando um jeitinho,mas sempre em detrimento ao cumprimento dessa normativa já estabelecida.



--que se estabeleçam os competentes e, que os prêços do litro de leite premiem estes.
Qual a sua dúvida hoje?