Após o resultado do laudo das amostras de leite longa vida feita pelo laboratório Lanagro, oficial do Ministério da Agricultura, e divulgado no dia 21/11, aprovar a marca Calu, empresários e representantes das principais entidades de classe de Uberlândia (MG) fizeram uma visita à Cooperativa numa manifestação de apoio e solidariedade na última terça-feira (21).

Representantes da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - Fiemg, Câmara de Dirigentes Lojistas de Uberlândia - CDL, Associação Comercial e Industrial de Uberlândia - Aciub, Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, Sindicato Rural de Uberlândia, Sociedade Médica e Maçonaria, além de empresários do setor participaram de um café da manhã, na sede da Calu, em Uberlândia, em uma forte demonstração de apoio à Cooperativa.

O presidente da Fiemg regional, Pedro Lacerda, durante o seu depoimento em favor da Calu declarou: "Empresas como a Calu, que tem 45 anos de tradição, não podem ser vítimas de um equívoco desses. É necessário apurar quem são os culpados para que esses sejam punidos de alguma forma".

Para Celso Vilela Guimarães, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Uberlândia, não foi só o nome da Calu que foi levado para o Brasil de forma negativa, mas também o da cidade. "Um grande erro que deve ser revisto. Nós sabemos o quanto a Calu desenvolve um trabalho sério em prol da qualidade do leite. Ações que vêm desde a fazenda, juntamente com o produtor rural, até a indústria. O leite da Calu é nosso. E vamos continuar defendendo a Cooperativa, pois a conhecemos e sabemos do compromisso sério que ela tem perante o consumidor", argumentou o presidente da CDL.

O representante da Organização dos Advogados do Brasil de Uberlândia, Eguimar Ferraz, afirmou que as organizações não podem ser vítimas de denúncias aleatórias, sem serem notificadas e sem embasamento que certifique se a empresa está ou não errada. "A OAB apóia a Cooperativa, no sentindo de que seja feita a justiça e que ela responsabilize juridicamente os verdadeiros culpados", disse.

Para Eduardo Dessimoni, presidente da Calu, ter o apoio das entidades é muito importante na defesa da Cooperativa que é hoje um patrimônio de Uberlândia. O resultado, segundo ele, confirma mais uma vez o que tem sido divulgado pela Cooperativa Agropecuária de Uberlândia, que também tem em mãos análises de todos os lotes de leite longa vida Calu colocados no mercado. "O Ministério Público revelou o que nós já sabíamos. O leite longa vida Calu não tem qualquer problema. Tudo isso ajuda a esclarecer definitivamente que a Calu foi vítima nesse episódio", declarou. As informações são da assessoria de impresa da Calu.