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RS: Embrapa e Prefeitura iniciam programa Balde Cheio em Bagé

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/10/2019

3 MIN DE LEITURA

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A Embrapa e a Prefeitura de Bagé assinaram, na sexta-feira (11/10) à noite, durante a 107ª edição da Expofeira, um protocolo de intenções para implantação de uma unidade demonstrativa (UD) do programa Balde Cheio no município. O ato aconteceu no estande do Núcleo de Criadores de Jersey de Bagé, localizado no Parque de Exposições Visconde Ribeiro de Magalhães.
 
O objetivo é impulsionar o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite na Região da Campanha, por meio do projeto que completa 21 anos e se tornou uma das estratégias nacionais da Embrapa para a pecuária leiteira. O produtor rural Isidoro da Silva Machado, que vai receber a UD do programa, trabalha com leite há sete anos e destacou a importância da implantação do Balde Cheio em sua propriedade. “Não tenho palavras para agradecer, é uma oportunidade de crescer, de melhorar a produção”, disse. 
 
Presente no ato, o prefeito de Bagé, Manoel Machado, destacou o projeto como estratégico para o município, podendo servir de referência para outros produtores da região. “É um passo muito promissor, fazer com que as propriedades se desenvolvam no sentido de produzir mais com menos custo, fazendo com que o leite se torne forte na nossa região. Temos tudo para que isso aconteça, isso é gerar emprego, renda e desenvolvimento”, disse. 
 
O chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, destacou a relevância de, através da parceria com a Prefeitura de Bagé, fortalecer a cadeia produtiva do leite e estreitar cada vez mais a relação com o produtor. “A Embrapa é uma empresa de pesquisa, mas de pesquisa e inovação, e esta é a palavra-chave, a inovação, que significa a pesquisa e a tecnologia realmente chegando no campo e fazendo a diferença para o produtor”, pontuou.  
 
Na proposta do Balde Cheio, a equipe da Embrapa e um instrutor com experiência na metodologia capacita técnicos para prestarem assistência aos produtores que também devem cumprir algumas exigências. Entre os critérios, estão a realização dos exames de brucelose e tuberculose, anotações zootécnicas e econômicas. Dentro do programa são trabalhadas técnicas administrativas, fundamentos da recomposição ambiental e também estratégias de alimentação, práticas de manejo e sanidade.
 
“Uma sala de aula prática é o norte do Balde Cheio, pois junto com os técnicos e os produtores montamos a estratégia de cada propriedade”, explica a pesquisadora da Embrapa e uma das coordenadoras do Programa no Estado, Renata Suñé. “Nossa proposta é aprimorarmos o conhecimento de todos os envolvidos em prol do desenvolvimento da cadeia leiteira, tanto na parte da tecnologia quanto no tripé da sustentabilidade econômica, ambiental e social”, completa.
 
Balde Cheio
 
O Balde Cheio é uma metodologia de transferência de tecnologia que tem o objetivo de capacitar profissionais da assistência técnica, extensão rural e pecuaristas em técnicas, práticas e processos agrícolas, zootécnicos, gerenciais e ambientais. As tecnologias são adaptadas regionalmente em propriedades que se transformam em salas de aula. Estas são monitoradas quanto aos impactos ambientais, econômicos e sociais no sistema de produção após a adoção das tecnologias.
 
Sem apresentar um modelo pronto, o programa leva em conta as características de cada propriedade e o perfil de cada produtor. A ideia é realizar um diagnóstico do estabelecimento rural e, a partir daí, com o acordo do técnico e do produtor, estabelecer metas e um planejamento para alcançá-las. Estes ajustes ou mudanças vão desde a melhoria na produção de forragem para os animais até o controle zootécnico do rebanho e um melhor gerenciamento e organização da propriedade. 
 
No Rio Grande do Sul o programa está sob a coordenação das unidades Embrapa Pecuária Sul e Embrapa Clima Temperado. No Estado, há unidades demonstrativas em Nova Petrópolis, através da cooperativa Piá, e Alegrete. “Em cada município é preciso ter um arranjo local e, aqui em Bagé, estamos realizando com a prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural”, finaliza o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Daniel Montardo.
 
Como participar?
 
Os produtores e extensionistas rurais do Rio Grande do Sul que tiverem interesse em participar podem entrar em contato com as Unidades Embrapa Pecuária Sul (Bagé) e Embrapa Clima Temperado (Pelotas), através dos contatos (53) 3240-4650 e (53) 3275-8400, respectivamente.
 
As informações são da Embrapa Pecuária Sul.

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