“O que atingimos nos dois últimos anos já foi bastante coisa. Mas, para ter credibilidade e a volta dos investimentos, temos que ter equilíbrio macroeconômico”, afirmou Guardia. “Meu recado é de absoluta continuidade do que vem sendo feito nesse governo”, afirmou. Guardia também frisou que a agenda de reformas macroeconômicas precisa continuar, visando segurança jurídica e simplificação tributária. “Precisamos enfrentar as reformas de que o país precisa, mas muitas vezes temos que enfrentar os interesses constituídos, e não é fácil”, disse.
O ministro ainda elogiou o papel do agronegócio no que chamou de “recuperação da economia”. “Vocês [setor rural] são o Brasil que deu certo e o Brasil é devedor do setor agrícola, por tudo que vocês já fizeram”, afirmou.
Banco do Brasil
Presente ao evento, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que a recuperação da economia brasileira se deve em muito ao desempenho do setor do agronegócio, responsável por pouco mais de 40% de todas as exportações do país. “A retomada do crescimento econômico brasileiro passa pelo agronegócio”, disse Caffarelli.
Líder absoluto do mercado de crédito rural, com uma participação de 60%, o Banco do Brasil já registrou um crescimento de 15% nos desembolsos ao agronegócio no acumulado dos nove primeiros meses da atual safra 2017/18 (de julho do ano passado a março deste ano), para R$ 64 bilhões. Os bancos privados, por sua vez, têm investido para ampliar sua presença nos financiamentos agrícolas nas últimas safras.
As informações são do jornal Valor Econômico.