Também estão no páreo pesquisadores de renome da estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, como Eduardo Assad e Cléber Soares, atual diretor de Inovação e Tecnologia da estatal. O prazo de inscrição terminou na segunda-feira. Agora, o conselho de administração da empresa fará um pente-fino nos currículos, entrevistará os três melhores avaliados e fará uma eleição para escolher o próximo presidente da estatal. A nomeação será feita até 15 de outubro pelo presidente do conselho da empresa, Eumar Novacki, que é secretário-executivo do Ministério da Agricultura.
Novacki explica que o processo de seleção mudou. Antes, apesar de o conselho também escolher os três melhores candidatos, era o presidente da República que nomeava o presidente da Embrapa. No entanto, a Casa Civil ainda precisa validar tecnicamente o nome do candidato escolhido. Nas últimas três décadas, somente servidores da estatal de pesquisas assumiram a presidência. Quem substituir Maurício Lopes na presidência assumirá o cargo em uma fase de desafios, já que a estatal passa por reestruturações administrativa e financeira e é alvo de forte pressão pelo resgate de um maior protagonismo da empresa e a aceleração de sua modernização.
As informações são do jornal Valor Econômico.