Diretor da Confepar está otimista com megafusão
A possível fusão entre cinco cooperativas brasileiras poderá criar a maior empresa de produtos lácteos da América Latina, com a captação aproximada de 7 milhões de litros de leite por dia e faturamento anual em torno de R$ 4 bilhões. ´´O objetivo é unir forças para ganhar escala e musculatura e competir com as outras empresas da área´´, diz Renato José Beleze, diretor da Confepar.
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''O objetivo é unir forças para ganhar escala e musculatura e competir com as outras empresas da área'', diz Renato José Beleze, diretor da Confepar. Ele informa que o assunto começou a ser discutido ''há dois ou três anos'' e ganhou fôlego no segundo semestre de 2009. A justificativa é que as fusões são uma tendência mundial. ''Existe um movimento grande nesse sentido. Temos que ficar ligados para não perdermos terreno''.
Segundo Beleze, uma empresa de consultoria está analisando a situação de cada uma das cinco cooperativas. O estudo fica pronto em março. ''Sabendo da real situação de todas, vamos saber se lá na frente, ganhamos ou perdemos'', pondera Beleze. O estudo, conforme o empresário, vai apontar qual a participação de cada empresa na possível fusão. ''Isso depende do capital e também do endividamento de cada uma'', avalia.
A expectativa da Confepar, no entanto, é que a união das empresas aconteça para que se abra um cenário positivo. ''Se isto (a fusão) acontecer, vamos conseguir reduzir custos em vários setores, pagar melhor os produtores, investir mais na produção, produzir mais leite, gerar mais emprego, mais renda'', enumera Beleze.
O diretor cita como exemplo bem-sucedido a fusão da própria Confepar, ocorrida em 1998, entre sete cooperativas do Paraná. ''Foi muito positivo, pois conseguimos baixar os custos e aumentar o faturamento'', lembra. Hoje, segundo Beleze, a Confepar está ''entre as primeiras'' cooperativas do Estado e ocupa o 10º lugar no ranking de recepção de leite no Brasil, com 700 mil litros/dia. O faturamento atual é de R$ 250 milhões ao ano.
A Confepar tem 500 funcionários e reúne 4,5 mil produtores de leite dos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Entre as cinco que estudam a fusão, ocupa o terceiro lugar em volume de leite e faturamento, informa Beleze. O novo grupo deverá ser liderado pela Itambé, de Minas Gerais, responsável pela captação de 3,4 milhões de litros por dia. Com a possível fusão, o novo laticínio deixará para trás tradicionais gigantes do setor lácteo.
A matéria é de Gisele Mendonça, para a Folha de Londrina, adaptada pela Equipe MilkPoint.
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SANTA VITÓRIA - MINAS GERAIS
EM 10/02/2010
Adãonete Rodrigues Aquino
Cooperado
Coval Cooperativa Agropecuaria Vale da Alimentação Ltda
Santa Vitória-MG
ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 06/02/2010
Alessandre Seródio
Capil - Itaperuna - RJ

ORIZONA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 03/02/2010
Isso demonstra quanto os dirigentes devem estar conscientes de suas resposabilidades e que o foco para que ocorra essa fusão, seja realmente o ganho ao produtor,seja por preço, competitividade e outros.
O ´´status´´ como dirigente, aqui fica de lado e vem a tona o que os colocou nessa posição, a função de fazer o melhor possível para o produtor no sistema cooperativismo!!!
Parabéns Walter!!!

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 02/02/2010
No artigo acima existem algumas expressões que me preocupam: empresa , empresário..., são termos típicos de "empresas " capitalistas. A Confepar ,por exemplo não surgiu de uma fusão de cooperativas. Na verdade a Confepar é uma confederação de cooperativas.As cooperativas singulares continuam existindo. As vezes, com o objetivo de tornar as cooperativas mais eficientes, elas são administradas como empresas capitalistas, É verdada que cooperativas são empresas. Mas, são empresas cooperativistas,e, assim devem ser administradas. A partir do momento que perderem este foco,adeus cooperativa, adeus produtor.
Faço estas observações, porque eu sou sócio de uma cooperativa singular associada a Confepar. Será que o produtor vai ser ouvido? Será que só o aumento do tamanho é suficiente para viabilizar a cooperativa? Será que não é só mais um modismo como tantos outros?
Walter