A indústria de lácteos da Argentina disse que houve uma forte queda nas exportações de leite em pó argentino ao mercado brasileiro. O presidente de Centro da Indústria Leiteira (CIL) da Argentina, Miguel Paulón, disse que "em outubro, até sexta-feira passada, a indústria brasileira comprou 1.000 toneladas de leite em pó, quando desde maio, a compra era de 3.300 toneladas por mês".
Segundo ele, "não houve uma explicação técnica" para a decisão adotada pela indústria de lácteos do Brasil e, por isso, os contatos com os brasileiros são constantes visando resolver a situação. "Em 30 de abril venceu o acordo (que era precisamente de 3.300 toneladas mensais de leite em pó) e, desde então, não se firmou um novo acordo". De todos os modos, o Brasil comprou até 30 de setembro passado o mesmo volume, situação que variou drasticamente em outubro. (leia mais)
Consultado sobre uma possível represália do Brasil sobre medidas adotadas pela Argentina em outros segmentos da indústria, Paulón disse que "não sabe por que razão ocorre essa situação. Estamos mantendo um diálogo maduro".
A distância entre as aspirações empresariais das empresas lácteas argentinas e as compras do sócio comercial é importante. Ainda que com as exportações de 3.300 toneladas de leite em pó, Paulón disse que "nossa intenção manifestada é poder exportar 4.000 toneladas". O Brasil encaminhou para os exportadores argentinos uma contraproposta para estabelecer a limitação voluntária de vendas de leite em pó para o mercado brasileiro. A proposta é de cota mensal de 3,6 mil toneladas, que supera o limite anterior, de 3,3 mil toneladas, mas é inferior ao pedido dos argentinos (leia mais).
A reportagem é do http://www.ecobaires.com.ar traduzida, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Desaceleram compras brasileiras de leite em pó argentino
O presidente de Centro da Indústria Leiteira (CIL) da Argentina, Miguel Paulón, disse que, em outubro, até sexta-feira passada, a indústria brasileira comprou 1.000 toneladas de leite em pó, quando desde maio, a compra era de 3.300 toneladas por mês. Paulón disse que "não sabe por que razão ocorre essa situação. Estamos mantendo um diálogo maduro".
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.