Deputados aprovam prazo para laticínio informar preço do leite

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última terça-feira (2) proposta que obriga o laticínio a informar ao produtor de leite o preço pago pelo litro do produto até o dia 25 do mês anterior à entrega. A proposta tramita em caráter conclusivo e seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para ser votada pelo Plenário.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em:

Ícone para ver comentários 47
Ícone para curtir artigo 0

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última terça-feira (2) proposta que obriga o laticínio a informar ao produtor de leite o preço pago pelo litro do produto até o dia 25 do mês anterior à entrega. A proposta tramita em caráter conclusivo e seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para ser votada pelo Plenário.

O texto foi aprovado na forma de substitutivo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural ao Projeto de Lei 547/03, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Pela proposta, caso descumpra a determinação, o laticínio terá de pagar ao produtor o maior preço praticado no mercado.

O relator na CCJ, deputado João Magalhães (PMDB-MG), recomendou a aprovação. A comissão analisou o texto apenas quanto aos seus aspectos de admissibilidade, ou seja, se estava de acordo com a Constituição e com as normas gerais do Direito.

Íntegra da proposta:



A matéria é de Marcello Larcher, publicada na Agência Câmara, adaptada pela Equipe MilkPoint.
Ícone para ver comentários 47
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

alex alexandre de sousa
ALEX ALEXANDRE DE SOUSA

ALTAMIRA DO PARANÁ - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 28/12/2011

Pena não ter visto essa matéria antes para poder comentar e me pronunciar.
Garanto que os que foram a favor são na sua maioria produtores bem desinformados.
Na cadeia produtiva do leite, atualmente muito discutida a mudança nos parâmetros para qualidade, além das variações e oscilações do mercado, tanto na compra quanto na venda do produto final é difícil manter um preço padrão e tabelado, creio q essa lei não se validará na prática, faço parte de uma empresa de Laticínios e lido com a realidade dos números dia a dia, e percebo oscilações em uma semana de mais de 10% nos preços do produto final.

Creio sim q deva existir uma lei para as industrias, mas no sentido da implantação de sistemas de pagamento de leite por qualidade, exposto a todos os produtores para que de acordo com a realidade do produtor, baseados em um preço médio base obteriam um preço aquele que fosse de acordo com seus índices de qualidade.

Quanto ao preço praticado, é interessante os produtores se basearem em institutos de pesquisas como CONSELEITE, ESALQ entre outros, que apresentam os preços do leite de acordo com suas características estruturais e econômicas preços "justos" por sua qualidade alcançada.

Parabéns aos comentários conscientes sobre a cadeia (que são a favor de uma normatização porém visando a qualidade), esses sim fazem parte da cadeia, entendem e percebem o que o todo precisa.
Leonardo M Alvim
LEONARDO M ALVIM

CONSELHEIRO LAFAIETE - MINAS GERAIS

EM 18/08/2011

Reconhecemos a boa intenção do nobre deputado Reginaldo Lopes, não é possivel pagar o mesmo preço ao produtor que investe na produção do leite em volume e qualidade com uma produção diária de 5 mil litros e ao mesmo tempo pagar o mesmo preço ao pegueno produtor que não fáz nenhum tipo de investimento , produz leite somente no pasto e que não tem nenhum compromisso com um leite de qualidade.E como fica a normativa 51, vai para o espaço? Não é a melhor alternativa, reconheçemos que é preciso informar ao produtor com antecipação o preço de seu produto que está sendo entregue a indústria, mas é necessário criar meios que motiva e encentiva o produtor produzir leite com qualidade e consequentimente ter um melhor preço, independente de volume de leite produzido


Leonardo Medeiros Alvim


Coop Agropecuária de Cons Lafaiete Ltda


Presidente


Conselheiro Lafaiete/MG.
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/08/2011

Prezado Cláudio Júnior Weschenfelder: Não concordo com suas irresignações. Em primeiro lugar, já dizia o grande Rui barbosa, "Justiça é tratar os desiguais, desigualmente". Deflui daí que não se pode pretender ter o mesmo tratamento para um produtor de cinquenta litros/dia que o destinado a um de dois mil litros/dia. Explico porque: os investimentos do primerio são muito menores que o do segundo; o segundo mantêm a planta do laticínio em pleno funcionamento, sem muita despesa, eis que o grande volume de leite produzido barateia o fete, já que todo o percentual é colhido num só lugar; para se obter o volume de leite do segundo são necessários quarenta produtores dos primeiros. Em segundo lugar, como não premiar um produtor que investiu no seu negócio, melhorou as condições de qualidade de seu produto, de seu rebanho, aplicou em tecnologia, passou a ter importância capital no mercado, colocando-o na mesma esteira daqueles que, omissos, continuaram a produzir pouco, com qualidade duvidosa e sem qualquer prenúncio de melhora? Em terceiro lugar, ao contrário do que você pensa, não é o leite do pequeno produtor que paga o do grande. se assim o fosse, temo que aquele jamais receberia. Em quarto lugar, porque é que a maioria dos laticínios já não tem interesse em receber o leite de produtores abaixo de cem litros, pelo menos em minha região? Porque este leite não compensa. Finalmente, é muito bonito falar em "transferência de renda" quando a renda a ser transferida não é a nossa, mas, sim, a do vizinho. Não sou eu, um produtor de dois mil litros dia, que deve pagar as contas daquele que só produz cinquenta, mas, sim, ele mesmo. O "pagamento igualitário", este sim, nos dá a impressão de furto.


Um abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG


(QUE DEIXOU DE PRODUZIR CINQUENTA LITROS/DIA, EM 2005, PARA PRODUZIR 2000, EM 2011, COM RECURSOS PRÓPRIOS)
Marcelo Leite Lopes
MARCELO LEITE LOPES

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/08/2011

Eu acho muito engraçado oque leio aqui. Sinceramente, como nossa classe é desunida e individualista. Temos neste site um espaço muito interessante para discutir idéias, trocar informações e até mesmo conhecermos pessoas novas que acrescentem algo a nossa vida e ao nosso trabalho de produtor. Contudo, alguns preferem agredir aos demais por motivos imbecis, como acho que toda agressão o é. Parece que o pensamento é o seguinte: se fulano produz menos do que eu, este é bom, mas se produz mais é meu inimigo. Não consigo entender isto. Vamos nos ater ao conteúdo da notícia e tentar propor algo!! Em referência ao assunto, a minha opinião é a de que este projeto de lei serve apenas para o referido deputado fazer média em sua região com os numerosos pequenos produtores, lembrando que o voto do rico e do pobre, do grande e do pequeno produtor tem o mesmo peso nas urnas! rsrsrsrs. Acho muito louvável a idéia de se saber o preço de venda de nosso leite antes mesmo do início do mês de produção, privilégio este de poucos produtores - somente os maiores produtores e mesmo assim em competitivas bacias leiteiras. Fora isto o projeto é ilusório, ridículo e obsoleto. Não se pode de forma alguma igualar o preço recebido pelo produto para todos os produtores, até mesmo porque o leite é branco mas não é igual em todos produtores. A distância, a logística, e principalmente a qualidade e volume tem sim que serem considerados. Este Projeto de Lei  deve ser estancado na comissão que se encontra antes que se torne uma Lei, entre tantas que existem neste país que não são cumpridas e nem tem razão de existir. O mercado privado deve-se regular por si só, através de seus agentes e pela Lei maior que é a de mercado.
Ricardo Leonardo Vianna Rodrigues
RICARDO LEONARDO VIANNA RODRIGUES

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/08/2011

Se o projeto de Lei está mal redigido, pelo menos está promovendo a discussão sobre o assunto e sua proposta poderá vir a ser melhorada.



Não há dúvida de que há uma "fixação" de preços do leite para baixo pelo "mercado" que não encontra paralelo em outras cadeias produtivas, como refrigerantes, sucos e água. As cadeias de laranja e de cana, por exemplo, fazem contratos de fornecimento prévios com produtores. Por que só a cadeia de leite estabelece "preços" à posteriori?



Há que se estabelecer um equilíbrio neste "mercado", desfavorável ao pequeno produtor.
Ricardo Leonardo Vianna Rodrigues
RICARDO LEONARDO VIANNA RODRIGUES

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/08/2011

É mais bem fácil investir em qualidade (IN51), sanidade e tecnologia quando se obtém uma receita (preço do leite) que remunere o investimento, coisa quase impossível quando o valor do litro de leite é muito baixo e produzido em pequena escala.  
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/08/2011

Prezado Luiz Bomfim Tavares: O Deputado em questão não é da minha região, não o conheço, sequer havia ouvido falar em seu nome antes desta notícia. O fato é que, há anos, temos lutado - e, muito - para poder saber, antes de entregar o produto, qual o valor que receberemos por ele. Este projeto - se defasado ou não, é questão de, pelo menos, implantar algum mecanismo - como eu mesmo afirmei, pode ser uma luz no fundo do poço em que se encontra cativa a pecuária de leite do Brasil, ainda que tênue. Por outro lado, não representa, como alguns pretenderam, isenção do cumprimento da Instrução Normativa n.º 51, já que um subsiste sem a outra. A nós, não atinge muito, porque, pela produção e pela qualidade do leite que produzimos, temos contrato de preço mínimo e sabemos - Graças a Deus - de antemão, quanto receberemos. Mas, os que não possuem tal dispositivo, como era em nosso passado, penam com a incerteza desta informação.  Por isso, o nosso aplauso. As adequações à realidade de cada setor virão depois, quando implantado o mecanismo. Todavia, é preciso implantar. Relembro o ditado chinês segundo o qual "uma estrada de mil léguas começa com um passo".


Um abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
Claudio  Junior Weschenfelder
CLAUDIO JUNIOR WESCHENFELDER

GUARUJÁ DO SUL - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/08/2011

Concordo em gênero, número e grau com a proposta do deputado. A reivindicação de pagar mais por volume é absurda e é feita, principalmente por aqueles que criticam os programas de transferência de renda. Pagar diferenciado por volume é a transferência de renda mais descarada que eu conheço, só que no seu contrário, tirando dos menores e repassando para os maiores. A única forma de viabilizar os investimentos absurdos feitos por alguns é pagando preços absurdos o que necessariamente invultará em preços menores para outros (menores). Não quero que o meu leite ajude a pagar investimentos absurdos de alguns. Viva o pagamento igualitário. Se este tipo de roubo é permitido, por que não virar ladrão de banco?
André Gonçalves Andrade
ANDRÉ GONÇALVES ANDRADE

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2011

Fiquei fora por alguns dias, mas quando retornei e vi esse absurdo proposto, pensei que estava em outro país.


Voltamos a era do tabelamento, e pior (unilateral). Se for isso? Até poderia passar a tal lei proposta pelo pobre deputado (não é nobre) é pobre mesmo, de conhecimento das leis de mercado e da livre concorrência, e dos avanços que o setor sofreu a partir dos anos 90 após o término da intervenção do governo no setor.


Então o mercado dá uma reviravolta em função das importações de nossos vizinhos e a indústria já anunciou o preço a ser pago, pelo leite que ainda não recebeu, não industrializou e muito menos comercializou e contabilizou em seu caixa. Como ela não terá como cumprir o compromisso, pois não estará vendendo pelos preços desejados, ela pára a coleta do leite e o produtor guarda o leite no teto da vaca ou então bebe ele todinho, antes que azede como diria o bom mineiro. Depois quando os deputados e governantes cuidarem de sua obrigação que é proteger o nosso mercado e as coisas voltarem ao normal a indústria volta a comprar o leite. Ah, mas aí não tem leite pois as vacas já secaram.


É hilário se não fosse chocante e triste.


Precisamos de muitos avanços no setor. Mas o caminho deve ser proposto pelo setor de forma organizada, pensada e sensata. Os conseleites criados poderiam ser um saída com muito mais que poderia ser criado para sinalizar as tendências de mercado e deixar o produtor a par do que está acontecendo no mercado.


Os senhores deputados poderiam ajudar e muito, criando leis que protejam o nosso mercado (não protecionismo absurdo, mas evitando abusos comerciais que sempre ocorreram no mercado lácteo mundial, como a entrada de leite subsidiado em nosso país). Assim estariam protejendo toda a cadeia (produtores, indústrias e consumidores), atingindo a sua missão de crias leis para manter a ordem e o progresso da economia nacional.


Ah pra gente se destrair um pouco. Parece que como expõe em sua proposta o pobre duputado acha que a indústria consome o leite. Será por que não propõem o mesmo pra cadeia de varejistas e atacadistas.


Desculpe a forma grossa como me referi ao Sr. deputado, mas é preciso estar melhor assessorado e saber o impacto que leis como essas causam ao país.


Mas acho que o propósito dele tem fundamento. Político, apenas para angariar votos para si, sem medir as consequencias para o setor.


Até quando...ABSURDO!!!
Marius Cornélis Bronkhorst
MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2011

a epoca da DITADURA ja foi abulida no Brasil.





Peso aos senhores deputados que legislam em prol dos produtores e industria e não contra a cadeia produtiva como um todo.





Porque não aprovaram e instalaram a normativa  51 que regulamenta a  e a cadeia como um todo????????





Tem que ser um PETISTA que não entende nada de LEITE e o congresso tão pouco para legislar e aprovar uma lei sem NEXO. Meus pessames para o legilador e sua casa com os demais legisladores que aprovam estes tipo de lei ,para acabar de vez com o produtor





Marcelo Vasconcelos Santana
MARCELO VASCONCELOS SANTANA

SANTA FÉ DO SUL - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 15/08/2011

É incrível como nossos ilustríssimos deputados que frequentam a mesma casa não se comunicam, pois não dá para entender como uma proposta dessa foi aprovada por uma comissão (grupo de estudo ?????, desde 2003 ???). Esta proposta vai totalmente contra a IN 51 - MAPA, pois qualquer cidadão que labuta na área sabe que a diferenciação, leia - se incentivo, financeira é um dos pilares para a total implantação da IN 51. A intenção desta proposta pode ter sido a melhor possível, mas foi bem infeliz
LUIZ BOMFIM TAVARES
LUIZ BOMFIM TAVARES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/08/2011

Caro Guilherme,





Vc  como bom advogado e experiente produtor de leite deveria ser mais FRANCO (rsss) com o nosso conterrâneo Deputado Reginaldo Lopes.
LUIZ BOMFIM TAVARES
LUIZ BOMFIM TAVARES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/08/2011

Sr. Deputado Mineiro e aos Meus caros produtores de Leite





O projeto de 2003  do deputado está completamente fora da realidade, gostaria de saber o Sr. Deputado qual  região de MG existe hoje cota de leite.  Sou um pequeno produtor e a muito anos não vejo falar na minha região em COTA de leite. Na minha opinião este projeto deveria ser arquivado.


O Sr. Deputado no seu projeto, artigo 1º, menciona que as empresas devem divulgar o preço do leite no dia 05 de cada mês. Vamos ao exemplo: No dia 05/08/2011 o laticínio divulga o preço do leite a ser pago no dia 20/08/2011. O leite que entregamos refere-se a produção de 01/07/2011 a 31/07/2011.  O Laticinio em comum acordo com os outros da região divulgão R$ 0,50 o litro. O que vai acontecer, NADA.


No parágrafo 1º o Sr. cita que o laticínio será penalizado a pagar o maior preço do MERCADO. Que mercado é esse?. Vamos supor que em Minas Gerais o preço foi pago R$ 0,90 o litro e no Nordeste o preço foi pago R$ 0,50. I ai como fica?. Acredito que o mercado é nacional parte do leite que produzimos em  Minas e parte do leite produzido em outros estados, vão para o maior mercado e talvez para o mercado mundial.


Artigo 2º: Fica proibido a diferenciação de preço do leite entregue pelos  produtores para a mesma empresa. Tenha DÕ Sr. Deputado, o meu vizinho entregue o leite no LATÃO, NÃO TEM ORDENHADEIRA,  nem controle de nada e nem resfria o leite. Isto é outro assunto, más tá no projeto do Senhor.


Artigo 3º - Quem vai pagar a conta se nenhum brasileiro quiser tomar leite no mês Janeiro ou reduzir o consumo. VACA LOUCA.


Paragrafo 2º do artigo 3º - Sr. Deputado, quem  vai fiscalizar e aplicar multas, qual é o valor da multa para quem não cumprir


Paragrago 3º do artigo 3º. Qual o orgão que  o produtor de leite vai recorrer a indenização e multa?. Lembre-se que muita empresa beneficia, más não comercializa o produto final.


Na sua justificativa vc comenta que o produtor somente sabe do preço após 45 dias de entrega. Concordo com vc, más o seu projeto tá todo errado.


Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/08/2011

O formato proposto nesta lei é absurdo, infantil e, pior, extremamente excludente. Ao obrigar  os laticinios a tabelar preços, estes logicamente vão optar apenas por produtores com melhor qualidade, volume e menor distancia; a lei nao tem como obrigar um agente do mercado a receber leite de todos.


A informação prévia de preços é salutar apenas como referencia de valor base e horizonte de mercado; a partir do valor base devem ser aplicados os bonus e onus que sinalizam os criterios establecidos pelo mercado e livre concorrencia.


Moderno mesmo seria obrigar a publicacao do valor base no final do mes anterior e publicar as sinalizacoes de onus e bonus a partir dos criterios da N51.


Me desculpem a falta de acentos   
LUIZ BOMFIM TAVARES
LUIZ BOMFIM TAVARES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/08/2011

Pessoal,





Estou impressionado com a quantidade de parabéns que vcs estão dando para o Deputado. Isto me cheira CAIXA 2, CARTEL e a VOLTA DO TABELAMENTO DO LEITE..  Ainda não analisei com detalhes o projeto de LEI e acredito que muitos que estão dando parabéns so leram a MANCHETE. Sem muita analise vou citar alguns exemplos;


1 - Em certa região existem 03 laticinios e eles combinan o preço para divulgar a todos produtores. Exemplo 0,50 o litro.  Como fica a situação? .


2 - Um produtor da mesma região que produz 2.000 litros, um dos laticinios conbina de pagar um preço melhor, cheque fora da nota fiscal ou bonus.


3 - Em certa região so existe um laticinio e divulga que vai pagar R$ 0,50,  Nós vamos jogar o leite FORA ou vamos engolir?.


4 - Qual investidor que possue em caixa R$ 1.000.000,00 vai querer a mesma remuneração paga pelo o Banco para aquele que deseja investir R$ 100.000,00.


5 - Como pode um produrtor de 200 litros de leite dia, sem tecnologia, investimentos, sem resfriador, que ainda entrega o leite no LATÃO DE LEITE, querer a mesma remuneração de quem produz 1.000 Litros/dia?.


6 - Porque o Sr. Deputado não faz um projeto de Lei que o preço do leite tem que ser divulgado semalmente?.


7 - Porque nós produtores de leite não trabalhamos para reduzir o prazo de pagamento do laticinios?


8 - No mundo de hoje não existe preço a ser pago daqui a 45 dias, ao contrário existe preço do dia a ser pago daqui a 45 dias. Os preços variam diariamente, Café , Soja, Aço, Arroz, Feijão, milho, televisão, internet e  etc.


Peços a todos reavalirem os parabéns dado ao Deputado.
Joao da Silva Junior
JOAO DA SILVA JUNIOR

JOINVILLE - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 11/08/2011

Mais uma vez no Brasil estamos diante da imagem do desmazelo politico. O nobre deputado provou não entender nada de leite, principlamente quando diz que todo o leite deve ter o mesmo tratamento. O próprio governo Federal através da IN51 prioriza leite de qualidade, e sugere precificação diferenciada pela qualidade. A defesa de um produto de melhor qualidade nas mesas dos consumidores cai por terra quando uma decisão infeliz do poder público coloca no mesmo nível leite de péssima qualidade. São decisões como esta que faz com que o Brasil não se torne atraente aos investimentos na produção.





Isso é um retrocesso tremendo. Quando o nobre deputado afirma que o produtor é refém das indústrias, por outro lado porque não brigou contra a concentração do volume de leite promovida pelo governo através de dinheiro público fornecido pelo BNDES, para juntar várias empresas no Brasil?





Todos sabem que precisamos evoluir no processo produtivo, incentivando quem realmente tem vocação para produzir e compromisso com a qualidade, porém não é com decretos meremente políticos que este cenário vai mudar.





Parabéns aos produtores que conseguem um preço melhor porque fornecem qualidade melhor a nossas mesas. Quem não tem compromisso com a sáude pública deve receber menos ainda.





O nobre deputado deve buscar matérias que tem o minimo de conhecimento para propor mudanças legais, porque deste ramo ele não entende é nada.


Claudio Winkler
CLAUDIO WINKLER

CARAMBEÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/08/2011

Não quero parecer negativo ao extremo, mas provávelmente não vou fugir disso. O fato é que, sinceramente, não vejo porque tanto sensacionalismo em cima de uma matéria dessas. Nem vou me prender muito à absolutamente ridícula proposta de "proibir diferenciação de preço entre produtores", já que isso, na prática, torna, ao menos financeiramente, totalmente inútil, pra não dizer burrice, realizar QUALQUER TIPO de investimento em qualidade, considerando que mesma não será mesmo renumerada. Ou seja, como já foi comentado acima, esqueçam a IN51, etc e tal, num cenário desses.



O que mais me chama atenção, no entanto, é a impressão errada que se parece ter do fato que, adiantar o aviso sobre o preço a ser pago vá fazer alguma diferença na hora de pagar as contas. O preço final será exatamente o mesmo, o produtor não vai receber mais, nem menos. Pode-se argumentar, claro, "ah, mas podemos planejar melhor". No entanto, contas fixas, mensais, dificilmente são planejadas, então tanto faz saber com antecedência se o preço vai ser X ou Y. No máximo, fará o produtor sofrer com antecedência. Por outro lado, para grandes investimentos, é necessário um planejamento a longo prazo, e nisso a eventual lei aqui "projetada" não teria influência nenhuma. É preciso algo que garanta ao produtor segurança a longo prazo, bem diferente do que está aí proposto.



Concordo, no entanto, que iniciativas são importantes, que é importante que se levantem vozes que defendam o produtor. Mas, pra que não pareça apenas demagogia, o mínimo que deveríamos esperar seria um pouco de conhecimento do setor, e de sua realidade. E a desculpa de que este projeto é de 2003 não é válida, visto que a situação de hoje não é tão diferente da de então.
Roberto Jose Bastos
ROBERTO JOSE BASTOS

CABO FRIO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/08/2011

Prezado Guilherme Alves de Mello Franco

Finalmente acho que vamos vender ao inves de entregar o nosso produto.

Concordo plenamente com voce de escolhermos a quem vender o leite, ou decidir como produzi-lo com base no preço pretendido.

Quen tem leite com quantidade e qualidade não será prejudicado.

Sds

Roberto Bastos
OSWALDO GUIMARAES COSTA PINTO
OSWALDO GUIMARAES COSTA PINTO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/08/2011

Senhores;

A NESTLE JA PRATICA ISTO. ELA TEM O PREÇO BASICO DE R$0,23 CENTAVOS E O RESTANTE É PAGO EM FUNÇÃO DA QUALIDADE, MERCADO, VOLUME,ETC,ETC QUE SOMENTE PODE SER AVALIADO DEPOIS DA ENTREGA DO LEITE. OU SEJA ; ELA PAGA O QUE ELA QUER.ESTE PROJETO NÃO RESOLVE NADA. OS LATICINIOS EM ESPERTEZA JA ESTÃO ANOS LUZES NA FRENTE DOS PRODUTORES E PELO VISTO DOS POLITICOS.
edmar jamil candido
EDMAR JAMIL CANDIDO

VOTUPORANGA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/08/2011

Lendo todos os comentários fica claro que essa proposta não agrada a todos e principalmente aquele produtor que está num patamar elevado em relação aos outros produtores, que ainda tem muita dificuldade em ter um planejamento melhor em todos os sentidos desde o rebanho até o produto final, mas não deixa de ser algo,  a industria vai ter que repensar alguns critérios hoje no mundo de tanta competição nada é vendido como o leite você entrega pra depois receber o quanto querem pagar e ainda trabalham com seu produto no minimo um mês,sem o produtor ganhar nada em troca pois a industria vende e recebe de acordo com a entrega, esquecemos do mercado financeiro que esse dinheiro aplicado sempre rende muito bem a eles e nós produtores ganhamos o que? Nada! Embora essa proposta não vai resolver isso, e ainda tenho que ler em alguns comentários de pessoas que pelo jeito estão no mercado de leite a algum tempo e que acreditam em regulamentação do preço do leite em demanda de oferta e procura de acordo com as bacias leiteiras quanta ingenuidade, vivemos num pais aonde não se tem politica de preços a cesta básicas de alimentos aonde o leite se faz presente e o governo só pensa nos votos que vão ter em sempre deixar esses produtos com preços defasados, pois se sobe a demanda ele manda importar leite não dando a minima com os seus produtores, quando leio algo sobre preços fico indignado que tem produtores que acredita nisso!!  Mesmo entendendo quem entrega um produto melhor com mais qualidade deva mesmo receber mais, só que precisamos entender que tem alguns que tem condição de investir mais e que pequeno produtor ele luta pra sobreviver  não tendo tanta condição de investir pois se fizerem quebram, faça um levantamento hoje de  quem se enquadrou na IN 51, foi com certeza a maiorias dos grandes produtores, pois o pequenos ainda não tem toda essa condiçao ! Então essa proposta do Deputado que seja bem vinda não podemos pensar só em um, temos que pensar num todo comum! Acho que esse seria o caminho pra termos melhores resultados!!
Qual a sua dúvida hoje?