Demanda chinesa faz JBS apostar no setor de lácteos

A JBS-Friboi aposta no mercado internacional de lácteos. De acordo com Marcus Pratini de Moraes, membro do conselho JBS e presidente do Comitê de Estratégia Empresarial e Sustentabilidade, o aumento no consumo de leite na China deve garantir um futuro promissor para a pecuária leiteira do País. "Leite e derivados são a bola da vez nos próximos dez anos. Os chineses estão começando a tomar leite e a produção local não acompanha. Eles vão precisar importar leite em pó", diz Pratini de Moraes.

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A JBS-Friboi aposta no mercado internacional de lácteos. De acordo com Marcus Pratini de Moraes, membro do conselho JBS e presidente do Comitê de Estratégia Empresarial e Sustentabilidade, o aumento no consumo de leite na China deve garantir um futuro promissor para a pecuária leiteira do País. "Leite e derivados são a bola da vez nos próximos dez anos. Os chineses estão começando a tomar leite e a produção local não acompanha. Eles vão precisar importar leite em pó", diz Pratini de Moraes.

Para Rodrigo Alvim, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária da CNA, a demanda chinesa deve aumentar, além dos cerca de 15 bilhões de litros do produto consumidos por ano, mais 42 bilhões de litros. "O Pratini está correto: podemos atender os chineses", diz Alvim.

Segundo o executivo da CNA, o Brasil possui 21,5 milhões de vacas produzindo leite. "O setor só precisa melhorar a administração, a alimentação e o manejo desses animais para aumentar a produtividade", afirma. Atualmente, segundo Alvim, a China possui 300 milhões de habitantes que consomem 50 litros de leite por ano per capita, e 1 bilhão que consomem anualmente apenas oitos litros per capita. "Se esse bilhão passar a consumir 50 litros anuais, volume abaixo do recomendado, será um aumento de 42 bilhões na demanda", diz. O executivo da CNA disse que o governo chinês investe atualmente em campanha para aumentar o consumo local de leite.

Estudo da CNA mostra que nos três anos precedentes à crise, o consumo de leite avançava cerca de 4% ao ano, enquanto a produção aumentava em média 2,5%. "O déficit fez com que os estoques dos Estados Unidos e da UE acabassem e os preços do leite em pó estourassem", diz Alvim. O setor estima para este ano alta de 5%.

Para Alvim, a organização do setor pautada pela valorização das cooperativas também pode acarretar aumento de produtividade. "Como ocorre na Nova Zelândia, maior exportadora mundial do produto. Lá, 95% do leite produzido está em cooperativas. Os neozelandeses exportam 95% do capital e destinam para o mercado interno 35% da produção", afirma o executivo.

A matéria é de Alécia Pontes, publicada no DCI, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Antônio Elias Silva
ANTÔNIO ELIAS SILVA

CAMPO ALEGRE DE GOIÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/06/2010

Nívia,


O Pratini tb criou o Moderfrota, que fez a produção de grãos subir de 73 milhões
de toneladas em 1995, para 123 milhões em 2003. Tudo isso, em uma época em que as commodities agrícolas estavam em baixa no mercado internacional. Além disso, criou o programa Brazilian Beef para promover a carne brasileira na Europa, tb erradicou a aftosa do país, e fixou as taxas de juros nos empréstimos agrícolas (antes variáveis).


Abraço,
A Elias
Ramon Benicio Lima da Silva
RAMON BENICIO LIMA DA SILVA

NITERÓI - RIO DE JANEIRO

EM 23/06/2010

Acreditar que os chineses vão comprar leite aqui no Brasil, quando a NZ e a Australia estão ali do lado deles, com qualidade assegurada e preço competitivo. Parece até piada!

Sem contar que os chineses estão comprando fazendas na NZ e também aqui no Brasil.

Ramon Benicio
Marcos Salazar de Paula
MARCOS SALAZAR DE PAULA

LIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/06/2010

Apostar de que forma ?
O artigo não diz.
Nivia Chacara
NIVIA CHACARA

IBIRAPUÃ - BAHIA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 22/06/2010


Acredito muito nas colocações quando são feitas por Pratini de Moraes, este homem é o grande divisor de águas da exportação da carne brasileira.
Qual a sua dúvida hoje?