Danone: funcionalidade de iogurtes é aprovada no Brasil

A empresa francesa Danone retirou os dossiês sobre seus iogurtes Activia e Actimel de uma avaliação da União Europeia (UE) sobre alimentos que alegam benefícios para a saúde, afirmando que não estão claros os critérios da revisão. Segundo a Danone do Brasil, a decisão não terá impacto no país, já que os produtos estão regulamentados aqui como alimentos funcionais e suas alegações de funcionalidade são aprovadas pela Anvisa desde 2004.

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A empresa francesa Danone retirou os dossiês sobre seus iogurtes Activia e Actimel de uma avaliação da União Europeia (UE) sobre alimentos que alegam benefícios para a saúde, afirmando que não estão claros os critérios da revisão. A empresa comunicou sua intenção de submeter nova aplicação assim que a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês), órgão que regulamenta os produtos alimentícios na União Europeia, deixar mais claros os seus critérios.

Segundo a Danone do Brasil, a decisão não terá impacto no país, já que os produtos estão regulamentados aqui como alimentos funcionais e suas alegações de funcionalidade são aprovadas pela Anvisa desde 2004. A empresa acredita que a decisão europeia não terá efeito sobre as vendas no varejo e nem tem planos de mudar suas campanhas promocionais. "Não há motivos para mudar a comunicação dos produtos no Brasil", afirma Ana Fonseca, diretora de Comunicação da Danone Brasil, por e-mail.

Inicialmente, a Danone esperava que a EFSA decidisse sobre a questão entre abril e junho. O resultado da revisão tem sido acompanhado de perto pelos investidores, já que a validação desses benefícios à saúde representa uma forte ferramenta de marketing nas vendas da companhia.

"A regulamentação em curso na União Europeia é algo novo, bastante complexo e moroso, em que todos os agentes envolvidos se encontram em fase de aprendizagem", afirma Ana Fonseca, da Danone Brasil. "A própria EFSA reconhece a complexidade do processo e, por duas vezes, convocou um encontro com o objetivo de tentar esclarecer os critérios adotados e o próprio processo de análise." O primeiro encontro aconteceu em junho do ano passado e o próximo está marcado para junho deste ano.

A matéria é da Época Negócios Online, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
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Fernando Melgaço
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 25/04/2010

Quero fazer aqui,algumas observações de caráter científico,sobre os probióticos,retirados de estudos da Organização Mundial de Gastroenterologia(OMGE).
Guias práticas da OMGE sobre probióticos:
_Donominam-se probióticos os microrganismos vivos que,quando se administram em quantidades apropriadas,conferem ao hospedeiro um benefício para sua saúde.
_Os microrganismos probióticos,ao passarem pelo estômago e duodeno sofrem as ações do suco gástrico (muito ácido),bile e enzimas pancreáticos,que suprimem a maioria dos microrganismos ingeridos.
_Infelizmente,hoje em dia,os produtos podem ser rotulados como probióticos sem estarem nem bem definidos nem provados com estudos científicos controlados em humanos.
_O rítimo da pesquisa sobre probióticos se acelerou nos últimos anos:entre 2001-2005,foi publicado um número quatro vezes maior que o número de ensaios clínicos em humanos,publicados no período 1996-2000.
_Para alguns produtos,existem importantes diferenças entre a eficiência demonstrada nas pesquisas e o afirmado no mercado.
_Foram documentados casos nos quais os produtos não cumprem as alegações que figuram nas sua etiquetas a respeito do número e tipo de microrganismos viáveis presentes e sobre a quantidade que precisa ser consumida para se ter um efeito benéfico para a saúde.
_Ao traçar suas políticas sobre novas cepas a serem introduzidas para uso em seres humanos,as autoridades governamentais deveriam examinar as evidências científicas sobre aspectos funcionais e a inocuidade dos probióticos nos alimentos,seguindo as pautas estabelecidas pelo grupo de trabalho FAO/OMS (http://www.fermentedfoods.net/wgreport2.pdf)
_Sugere-se que os fabricantes declarem na etiqueta o gênero,espécie e cepa de cada probiótico em um produto,juntamente com o número de células viáveis de cada cepa de probiótico que ficará até o fim da vida útil.
Deixo aqui,ao finalizar a seguinte pergunta,que sempre me intrigou:será que os microrganismos anaeróbios,como as Bifidubactérias,por exemplo,não morrerão ao serem exposta ao oxigênio,tanto no alimento quanto no seu trajeto até o colon,onde deverão se fixar?
Atenciosamente,
Fernando Melgaço.
Fernando Melgaço
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 19/04/2010

Estou de pleno acordo com a decisão EFSA,quanto a validade de produtos que contêm bactérias consideradas benéficas para o intestino dos humanos.Acho que para se ter certeza dessa ação benéfica,há que se fazer testes biológicos,usando humanos como cobaias.Só assim pode-se ter certeza dessa ação benéfica para nosso organismo.
Atenciosamente,
Fernando Melgaço.
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