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Danone e Microsoft unem forças em acelerador de inteligência artificial

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/02/2020

5 MIN DE LEITURA

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A Danone e a Microsoft uniram forças para lançar a AI Factory for AgriFood, um programa acelerador para apoiar startups que desenvolvem soluções para alimentação sustentável e agricultura regenerativa.

A AI Factory for AgriFood é a terceira classe da Microsoft AI Factory, que visa apoiar empresas iniciantes especializadas em inteligência artificial. O programa está sendo organizado em torno de cinco grandes desafios econômicos e sociais: saúde, meio ambiente e energia, transporte, serviço financeiro e agroalimentar.

A AI Factory for Agrifood tem como objetivo acelerar a transformação digital do setor alimentício, ajudando startups a continuar seu desenvolvimento com inteligência artificial e computação em nuvem. Especificamente, a Danone e a Microsoft disseram que esperam incentivar projetos que atendam à agricultura regenerativa (saúde do solo, bem-estar animal, apoio aos agricultores), alimentos sustentáveis, minimização de resíduos e otimização das cadeias de suprimentos.

O acelerador adotará uma abordagem de 'ecossistema completo', refletindo a visão 'Um planeta, uma saúde' da Danone, que vincula a saúde humana e planetária em toda a cadeia.

Um porta-voz da Danone disse que as startups inscritas no acelerador trabalharão em "casos de uso reais" em condições reais, ao contrário de uso de laboratório ou condições teóricas. Isso permitirá que eles forneçam provas de conceito.

A Microsoft fornecerá suporte personalizado por meio de suas habilidades tecnológicas e dos serviços de sua plataforma Azure, bem como de sua rede de vendas. O Inria, o instituto nacional de pesquisa em ciências digitais, France Digitale, FaberNovel, EIT Food e Seventure Partners também estão se unindo ao lado da Microsoft e da Danone e intervirão nas diferentes etapas do programa.

“Nossa ambição é ajudar a desenvolver inteligência digital para alimentos saudáveis e agricultura sustentável. Essa parceria com a Danone fornecerá aos candidatos selecionados conhecimentos aprofundados e suporte personalizado, acelerando a inovação em todo o setor agroalimentar”, disse Agnès Van de Walle, diretor da One Commercial Partner Entity da Microsoft France.

Dados e a "revolução alimentar"

A Danone disse que a medida é representativa de sua abordagem à inovação aberta, que se concentra em promover colaborações com empresas iniciantes, com um foco particular nos dados.

“Na Danone, acreditamos que a inteligência artificial pode contribuir para a revolução alimentar, melhorando nossos sistemas agrícolas e nossos valores da cadeia alimentar”, comentou Cécile Cabanis, chefe de finanças e TI. "É essencial estimular iniciativas de colaboração, compartilhamento de conhecimento e o surgimento de uma solução nova, mais inclusiva e sustentável".

Atualmente, a Danone aproveita a análise de dados para criar um "Sistema de Planejamento de Ponta a Ponta Orientado por Demanda", cobrindo horizontes operacionais e estratégicos, de fornecedores a consumidores. A gigante francesa de laticínios acredita que os dados podem ser usados para promover rastreabilidade, transparência, sustentabilidade e eficiência.

A nível da fábrica, o porta-voz da empresa sugeriu que a Danone aproveitasse novas tecnologias, como robótica e análise de dados, para permitir inovação e aumentar o desempenho, melhorando os fatores de valor, como eficiência, agilidade, velocidade no mercado e personalização. Enquanto isso, o Data Driven Planning é usado para "melhorar significativamente a disponibilidade na prateleira", desenvolvendo uma abordagem de co-planejamento com os clientes, reduzindo a posição de estoque da empresa e o desperdício na cadeia de valor. "Também estamos desenvolvendo blockchain para garantir a rastreabilidade de ponta a ponta em soja orgânica e não desmatada, fornecida para alimentar nossas vacas."

Dessa forma, a Danone acredita que os dados podem ser usados para transformar a cadeia alimentar. O porta-voz elaborou: “No passado, estávamos limitados por nossa capacidade de coletar dados para avaliar onde estamos e acompanhar o progresso. Sendo capaz de medir KPIs relevantes, podemos começar a entender esse objeto complexo que é o nosso sistema alimentar: hábitos alimentares até o consumo individual; sistemas agrícolas e de recursos hídricos que os sustentam. Não podemos apenas obter informações valiosas, mas também podemos começar a influenciar comportamentos positivos por meio de dados e análises.”

“O sucesso da revolução alimentar e agrícola que irá sustentar isso, dependerá de nossa capacidade de cruzar dados em comum, fornecer transparência na cadeia alimentar e garantir diversidade de espécies e suprimentos.”

A abertura leva a grandes inovações

A necessidade de compartilhar dados com várias partes interessadas levou a Danone a firmar parcerias de dados. Por exemplo, no nível do consumidor, a Danone está trabalhando com a Organização das Nações Unidas para a  Alimentação e Agricultura (FAO) para disponibilizar dados nutricionais para a FAO e os governos.

O acordo, lançado em outubro do ano passado, visa melhorar o conhecimento global sobre nutrição e segurança alimentar, além de promover cadeias de valor agrícola responsáveis. Sob o Memorando de Entendimento, a FAO e a Danone concordaram em compartilhar dados sobre questões emergentes de segurança alimentar; consumo de alimentos e ingestão de nutrientes; sistemas alimentares e segurança nutricional.

A Danone acredita que a abertura de informações ajudará a proporcionar progresso em todo o sistema.

“Na Danone, acreditamos firmemente no poder do coletivo e que a abertura leva a grandes inovações. É por isso que um dos objetivos que estabelecemos para nossas metas de 2030 é servir a revolução alimentar com parceiros ".

Por exemplo, quando a Danone comemorou seu centésimo aniversário no ano passado, a empresa decidiu abrir o acesso à sua coleção de 1.800 cepas para pesquisadores de todo o mundo.

“Isso promove o compromisso da Danone em promover a ciência aberta, um movimento em direção à abertura na pesquisa científica, compartilhamento e desenvolvimento de conhecimento por meio de redes colaborativas. Acreditamos que a inteligência artificial é uma parte fundamental a desempenhar na revolução alimentar, melhorando nossos sistemas agrícolas e as cadeias de valor de nossos alimentos. É por isso que estamos convencidos de que é essencial encorajar iniciativas colaborativas, compartilhamento de conhecimento e o surgimento de novas soluções mais inclusivas e sustentáveis.”

A Danone quer levar seu know-how para projetos colaborativos com startups para desafiar processos e sistemas estabelecidos. “Trabalhar com startups é uma rica fonte de inovação; devemos incentivar o surgimento dessas empresas e aproveitar seu dinamismo e sua nova perspectiva em nossos negócios. ”

A Danone co-inova com as start-ups de duas maneiras - através da colaboração direta em projetos dedicados e através de sua entidade de incubação, a Danone Manifesto Ventures.

A abordagem baseada em projetos da empresa pode ser vista na parceria de tecnologia alimentar que opera com a Connecterra, uma startup holandesa que desenvolve ferramentas que desenvolve ferramentas de IOT e aprendizado de máquina para a agricultura. Os dois grupos lançaram um Intelligent Dairy Assistant (IDA), um dispositivo conectado que monitora a saúde e o comportamento das vacas para apoiar a eficiência da fazenda e o bem-estar dos animais.

Enquanto isso, a Danone lançou seu braço de capital de risco, a Danone Manifesto Ventures, no final de 2016. Financiado pela Danone, o VC investe em empresas em estágio inicial com o objetivo expresso de ajudar 'empresas jovens a crescer mais rápido', mantendo sua independência e permitindo que os funcionários da Danone tenham acesso à 'inspiração'.

“Ao fazer isso, o potencial de fertilização cruzada é desbloqueado, permitindo que a Danone também aprenda com seus parceiros. O DMV está realmente acelerando uma nova forma de inovação e garantindo que todos aprendam e mudem quando entram em contato com novos projetos.”

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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