“Existem mais de quatro mil tipos de feijões no Brasil, mas conhecemos e usamos só três e quase sempre do mesmo jeito”, critica. Em uma missão inusitada, o cozinheiro transformou o fradinho, conhecido também como feijão-de-corda, em sorvete. “Não quis usar o azuki para fugir do óbvio”, diz ele, em referência à variedade que dá origem ao anko, pasta de feijão muito usada na confeitaria asiática.
Sorvete… de feijão?
“Pode parecer estranho, mas esse sorvete não fica com gosto de feijão”, adianta o chef logo após anunciar a receita – não há quem fique com expressão neutra ao imaginar o sabor da combinação. Mas ele garante que, das mais de 50 pessoas que provaram a receita, não viu uma torcer o nariz. “Todo mundo fica bem surpreso e acha interessante”, conta.
Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo
Segundo Pfeiffer, a função do grão é dar cremosidade à sobremesa, mas não só. É uma ótima alternativa para evitar as várias (e necessárias) etapas de produção de um sorvete tradicional. “É feito no liquidificador e pode ir direto para o freezer. Não precisa de máquina ou ficar misturando de hora em hora", conclui.
As informações são do jornal Gazeta do Povo.