O diretor-geral eleito da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), José Graziano da Silva, conversou com jornalistas nesta quinta-feira, em Buenos Aires, pouco antes de encontrar-se com a presidente argentina Cristina Kirchner.
Graziano disse que a atual crise econômica não deve impactar tanto a produção de alimentos no mundo, pelo menos não como em 2008. "Naquela ocasião, as autoridades demoraram em dar uma resposta, desta vez é diferente", disse.
Ele anunciou ainda que a próxima conferência regional do órgão, a ter lugar em março de 2012, reunindo mais de 30 países, vai privilegiar dois pontos. O primeiro, a resposta dos países da América Latina às recentes altas de preços dos alimentos e à crise. O segundo, a descentralização da FAO.
Graziano minimizou o fato de ter vencido, na disputa pelo cargo, o ex-chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos. "Não foi uma vitória do sul contra o norte, o problema da fome segue sendo o mesmo."
Disse também que, em sua passagem pela Argentina, quer conversar sobre as colaborações entre este país e o Brasil, assim como uma colaboração sul-sul, para ajudar os países africanos a resolverem seus problemas.
As informações são do jornal Folha de São Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Crise terá impacto limitado sobre a produção de alimentos, diz Graziano
Graziano disse que a atual crise econômica não deve impactar tanto a produção de alimentos no mundo, pelo menos não como em 2008. "Naquela ocasião, as autoridades demoraram em dar uma resposta, desta vez é diferente", disse.
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