O início do ano é um período de estabilidade com tendência de queda no preço do litro do leite. É uma época com redução no consumo e de produção forte. Este ano, no entanto, a situação mudou um pouco. ''Estamos com a produção normal, mas o consumo certamente aumentou. Com isso há um equilíbrio entre oferta e demanda, mas não há grandes estoques'', avalia o vice-presidente do Conselho Partitário dos Produtores e Indústria de Leite do Paraná (Conseleite), Ronei Volpi.
O cenário, para Volpi, é de manutenção do preço do litro de leite em janeiro. ''Mas em fevereiro há uma expectativa de alta'', aponta. A pressão para aumento nos preços é ainda maior no Sul do país, notadamente no Rio Grande do Sul e no Paraná. É que nesses estados a maior parte da produção ocorre de junho a agosto. ''Tivemos problemas com a estiagem no Rio Grande do Sul'', explica.
Mas a principal pressão sobre o valor do produto vem mesmo dos supermercados. ''Ainda não temos os números consolidados, mas temos observado um aumento significativo no consumo do leite e também de queijos e derivados'', adianta. Volpi credita o maior volume de venda à evolução no poder aquisitivo da população.
O diretor executivo da Frimesa, Elias José Zydek, diz que a situação, por enquanto, é estável. ''Não vamos ter queda de preço, mas também não há risco de desabastecimento'', avalia. Dados do Cepea/ESALQ-USP mostram que de outubro a novembro o preço do litro do leite subiu 4% no Rio Grande do Sul e no Paraná enquanto no resto do país a oscilação ficou em 2%. O litro de leite dos gaúchos ficou 3% mais caro de novembro para dezembro.
''É normal que a produção no Sul nesse período do ano seja reduzida'', explica a pesquisadora do Cepea, Aline Barrozo Ferro. O último boletim de análise do mercado de leite emitido pela instituição apontou preço médio de R$ 0,7207 pelo litro, aumento de 0,9% frente a novembro.
A matéria é de Rosiane Correia de Freitas, publicada na Folha de Londrina, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Consumo forte pode elevar preço do leite na região Sul
O início do ano é um período de estabilidade com tendência de queda no preço do litro do leite. É uma época com redução no consumo e de produção forte. Este ano, no entanto, a situação mudou um pouco. ´´Estamos com a produção normal, mas o consumo certamente aumentou. Com isso há um equilíbrio entre oferta e demanda, mas não há grandes estoques´´, avalia o vice-presidente do Conselho Partitário dos Produtores e Indústria de Leite do Paraná (Conseleite), Ronei Volpi.
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DARLANI PORCARO
MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 13/01/2011
O governo precisa entender que um alimento como o leite e seus imensos derivados, precisa ter um preço o mais baixo possivel , pois sendo um dos melhores alimentos para crianças , adulto também , passa a ser um investimento na saúde de todos nós, isto é ,menos gente subnutridas no país. Agora , o produtor precisa receber um preço digno , e ter por parte dos governantes toda ajuda possivel.

MARCELO ERTHAL PIRES
BELÉM - PARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/01/2011
Estamos deixamos de ser o país do ARROZ COM FEIJÃO, para ser o Brasil da COMIDA À QUILO, este é o almoço de muitos brasileiros urbanos, e o jantar esta sendo trocado por um reforçado lanche, onde se inclui leite e muitos derivados(iogurte, queijos, requeijões, ricota e muitos outros produtos. . .); de tal forma que a tendência de aumento do consumo é uma Via de mão única, pois já não existe mais a figura da funcionária doméstica que fazia os jantares, mas sim um lanche com descaráveis...
Podemos esperar um aumento de consumo de derivados do leite e este próprio nas próximas décadas, com os países emergentes entrando no mercado de consumo.
um abraço
marcelo
Podemos esperar um aumento de consumo de derivados do leite e este próprio nas próximas décadas, com os países emergentes entrando no mercado de consumo.
um abraço
marcelo