Consumo de lácteos poderia reduzir gastos com saúde na Austrália em bilhões, diz estudo

Se os australianos consumissem os níveis recomendados de alimentos lácteos, o país poderia reduzir seu orçamento de cuidados com a saúde em pelo menos A$ 2 bilhões (US$ 2,02 bilhões), disse Leonie Segal, professor do Grupo de Economias de Saúde e Políticas Sociais da Universidade da Austrália do Sul.

Revisando os benefícios do consumo de lácteos, Segal disse que um número estimado de 65% dos australianos atualmente consumiam menos do que a quantidade recomendada de lácteos. "Essas grandes economias estão associadas com a manutenção de um peso corpóreo saudável. Outras economias calculadas em cuidados com a saúde estão relacionadas aos efeitos benéficos dos lácteos na diabetes tipo 2, doenças cardíacas, derrame, hipertensão e osteoporose".

De acordo com o Dairy Australia, que financiou a pesquisa, os pesquisadores concluíram que existe "uma forte justificativa para o desenvolvimento de intervenções focadas no aumento do consumo de lácteos para reduzir os custos relacionados à dieta".

A nutricionista da Dairy Australia, Glenys Zucco, disse que o estudo de Segal reforça o entendimento de que os alimentos lácteos têm benefícios de longo alcance. "É uma vergonha que tantos australianos estejam deixando de aproveitar os benefícios nutricionais e para a saúde que os lácteos oferecem. Os alimentos lácteos como leite, queijos e iogurte fornecem um pacote único de nutrientes, incluindo cálcio, proteína de alta qualidade, zinco, potássio e vitamina A. A maioria dos australianos requer três porções de lácteos por dia para suprir seus requerimentos de cálcio". A reportagem é do Dairy Reporter.