Conflitos com MST independem do resultado das eleições
José Serra (PSDB) tem razão quando sugere que o número de invasões de terra deve crescer diante de um governo de Dilma Rousseff (PT). Mas o tucano omite um também provável acirramento da violência no campo caso seja eleito em outubro.
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Em palestra a cerca de 400 empresários do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Serra lembrou que Dilma conta com o apoio do líder do MST, João Pedro Stédile, nessas eleições. "O Stédile declara apoio à Dilma porque, com ela, eles (sem-terra) vão poder fazer mais invasões, mais agitações", afirmou.
Serra classificou o MST como um "partido revolucionário socialista". "Não é para a reforma agrária que o MST existe", completou o candidato do PSDB. Segundo o tucano, não há problema em defender a "revolução", mas sim em fazer isso com dinheiro público.
Mas o tucano omite um também provável acirramento da violência no campo caso seja eleito em outubro.
Os governos de FHC (de 1995 a 2002) e de Lula, desde 2003, servem para desmistificar um pouco o papel dos governantes nessas ações e ajudam a antever o que fará o MST a partir de 2011.
Sob a gestão tucana, o MST invadiu fazendas pelo país afora, entrou na propriedade dos filhos do presidente, promoveu marchas a Brasília, gritou "fora, FHC" e se projetou com o massacre de Eldorado do Carajás, quando 19 de seus integrantes foram assassinados pela PM do Pará em abril de 1996. Diante desse cenário, enquanto o Lula candidato repetia ser o único capaz de conter os sem-terra, a impressão era que o MST atingia o auge de seu fôlego no final dos anos FHC. Engano.
Com a eleição de Lula, em 2002, houve uma corrida de sem-terra aos acampamentos, com a expectativa (não confirmada) de uma breve e ampla reforma agrária. Em seis meses, o número de famílias acampadas avançou de 60 mil para 200 mil. Nos três primeiros anos de Lula, o número de invasões superou em 55% o dos três últimos de FHC.
Assim, sob Serra, é possível projetar menos invasões - por conta do aumento da repressão e da redução dos repasses de recursos federais - e mais conflitos entre sem-terra e Planalto.
Sob Dilma, o cenário provável é de mais invasões, diálogo com o Planalto e violência entre MST e fazendeiros.
As informações são da Agência Estado e da Folha de S.Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL
EM 31/07/2010

MUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ
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NOVA MONTE VERDE - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 27/07/2010
O MST, já é um arcenal de armas como até a Globo já mostrou, sem contar a quantidade de pinga que rola, agora veja só, se eles tomarem toda aquela cachaça, sabendo que tem a Dilma Presidente, o Lula com a popularidade que tem, o apoio do Hugo Chaves, o PT ainda mais forte, e Lei não se aplicava no MST, quando era Lula, imagine com a Dilma, pois queimaram um carro, gastaram nosso dinheiro com baderna, e ainda não foram punidos, imagine com todo esse poder na mão e essas armas em punho com o porte legal ainda.
Vamos correr por que o bicho vai pegar.

ARACAJU - SERGIPE - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
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CASCAVEL - PARANÁ - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 27/07/2010
Se governador não cumprir mandado de reintegração, decreta intervenção no estado, e aí o MST acaba.
Devolva o INCRA aos técnicos e o MST acaba.
O MST existe porquê sempre contou com a conivência dos governantes. De Itamar a FHC e Lula.

MUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ
EM 27/07/2010
Carlos Alberto