Confepar: fusão é "questão de sobrevivência"
A megafusão que poderá reunir cinco centrais de leite marcará possivelmente um salto na história da Confepar, central de cooperativas de leite do norte do Paraná. A companhia é o elo da Região Sul. Logo que a <i>PricewaterhouseCoopers</i> concluir a avaliação de ativos que definirá a participação de cada central na nova operação, estarão criadas as bases para a criação da maior cooperativa de leite da América Latina, com capacidade para captar mais de 7 milhões de litros de leite por dia.
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Logo que a PricewaterhouseCoopers concluir a avaliação de ativos que definirá a participação de cada central na nova operação, estarão criadas as bases para a criação da maior cooperativa de leite da América Latina, com capacidade para captar mais de 7 milhões de litros de leite por dia. "As empresas do ramo leiteiro ditaram o ritmo e temos de seguir esta velocidade deles", disse o presidente da Confepar, Renato Beleze. "Acredito que no futuro a aglutinação das cooperativas do setor leiteiro será uma questão de sobrevivência."
Enquanto trabalha para viabilizar a fusão, a Confepar já conversa com outras cooperativas do Paraná, como Castrolanda, Frimesa e Coopavel. "É somente uma conversa inicial", minimiza Beleze, "mas é claro que há alguma chance de elas, no futuro, juntarem-se ao nosso pool, se ele sair do papel." Beleze está convicto de que o processo de aglutinação de cooperativas vai se intensificar, mas em um ritmo cuidadoso.
A conversação deve também envolver grandes cooperativas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. "Vemos com muito bons olhos este processo de consolidação das cooperativas e quando a Aurora sentir a necessidade de se fortalecer a partir de sinergias e parcerias também iremos buscar isso", avisa Neivor Canton, vice-presidente da Aurora, ela mesma uma central que representa quase 15 cooperativas entre os estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e opera um conglomerado de indústrias com atuação pesada no processamento de carnes e de alimentos como pizzas e laticínios.
O vice-presidente da Coopercentral Aurora considera "promissor" o desenho da operação, inspirado na experiência de gigantes como a DFA, dos Estados Unidos, e a Fonterra, da Nova Zelândia, titãs do leite que resultaram da fusão de cooperativas. "No futuro, dificilmente alguém vai fugir disso", admite Canton. Mas não será um processo fácil, nem rápido, ele adverte. A democracia interna, inerente ao sistema cooperativista, pode retardar o processo de decisões.
A matéria é de Eugênio Esber, publicada na revista Amanhã, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
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