A Associação de Operários e Empregados (AOEC) da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) se reuniu na manhã desta quinta-feira (27) com o objetivo de decidir o futuro do conflito sindical, que na quarta-feira completou uma semana, e decidiu manter sua posição.
O sindicato afirma, porém, estar disposto a negociar. O presidente da associação, Roberto Galli, disse que o sindicato "não defende ladrões" e que "quem foi condenado está cumprindo a sentença determinada pelo juiz", mas reivindicou que, quem foi eximido de culpa e de responsabilidade precisa ter seu trabalho de volta.
Por parte do Ministério do Trabalho, foram propostas ao sindicato da Conaprole várias medidas para rever a situação. Porém, essas foram rechaçadas. O diretor nacional da empresa, Julio Baráibar, quer negociar, alegando que existem provas absolutas para a empresa da irregularidade do funcionário demitido, ainda que a Justiça não tenha visto assim.
A AOEC aplicou desde o dia 20 até quarta-feira (26) a medida de trabalho regulamentar (sem horas extras e sem cumprir tarefas em dias de descanso), o que tem afetado o abastecimento de produtos lácteos ao comércio e, por consequência, à população. A empresa tem sentido o impacto dessas medidas, que incluem o bloqueio às exportações ao Brasil, Peru, Cuba, Cingapura, Vietnã e Coreia do Sul, informou o gerente geral da Conaprole, Ruben Núñez.
Os distribuidores de leite decidiram que, se essa situação continuar, a partir de 31 de maio pararão suas atividades. A advogada dos distribuidores explicou que se trata de uma medida tomada em função da proteção dos trabalhadores das empresas distribuidoras e que não é "vontade das empresas prejudicar a população ou que os produtos não sejam distribuídos".
As informações são do El País Digital, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Conaprole: sindicato mantém medidas frente ao conflito
A Associação de Operários e Empregados (AOEC) da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) se reuniu na manhã desta quinta-feira (27) com o objetivo de decidir o futuro do conflito sindical, que na quarta-feira completou uma semana, e decidiu manter sua posição. O presidente da associação, Roberto Galli, reivindicou que, quem foi eximido de culpa e de responsabilidade precisa ter seu trabalho de volta.
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