Conaprole aceita proposta e põe fim ao conflito

Quando o sindicato da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) preparava um plano que intensificaria o conflito, a empresa decidiu aceitar a proposta do Governo uruguaio que estabelece um seguro de parada por quatro meses para o trabalhador que foi demitido.

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Quando o sindicato da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) preparava um plano que intensificaria o conflito, a empresa decidiu aceitar a proposta do Governo uruguaio que estabelece um seguro de parada por quatro meses para o trabalhador que foi demitido.

O ministro do Trabalho do Uruguai, Eduardo Brenta, disse que agora se abre um espaço para negociações entre os trabalhadores e empresários. Além disso, ele disse que se incorporarão "outros participantes ao diálogo para que as relações trabalhistas da empresa melhorem e cresçam, como é importante ao país". Segundo ele, "não houve nenhuma condição especial" para que a empresa aceitasse a proposta.

Por outro lado, o diretor nacional do trabalho, Julio Baráibar, disse que a fórmula "estabelece uma mudança de julgamento com relação à situação do trabalhador", já que se "retira a demissão por notória má conduta e passa ao seguro de parada por quatro meses". Ele disse que se buscará chegar a uma solução definitiva "através de diálogo" e que essa resposta positiva da Conaprole implica que "os trabalhadores removam todas as medidas" que vinham realizando na empresa.

Isso foi ratificado pelo presidente da Associação de Operários e Empregados da Conaprole, Rober Romaso, que classificou como uma "boa notícia" o anúncio do Ministério. Ele disse que, com a assinatura do acordo, seriam removidas as medidas e que o setor para exportação ficaria imediatamente livre. Para ele, esses quatro meses são uma pausa necessária para negociações, até que solução seja encontrada.

A empresa, entretanto, manifestou que se manterá firme em sua posição de não voltar a contratar o funcionário. A posição de Romaso foi de que se depois desse período o funcionário não voltar a empresa, as medidas de luta voltarão a ser implementadas. De qualquer forma, ele se mostrou confiante que se chegará a uma solução.

Em apoio à Conaprole, a assembleia de produtores de leite se reuniu ontem (9) com as associações e divulgou um comunicado onde expressa "indignação de todo o setor diante da atitude irracional" do sindicato, que atenta contra a construção de um Uruguai produtivo. Também recomendaram à direção da Conaprole solicitar uma entrevista com o presidente da República, José Mujica, pela "gravidade da situação".

As informações são do El País Digital, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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