A correção foi provocada sobretudo pelo melhor cenário traçado para a safra de inverno de milho, cujo volume passou a ser projetada em 68,14 milhões de toneladas, 2,3% acima do estimado em março e volume 26,4% maior que o colhido na safrinha passada, que foi castigada por problemas climáticos. Para a soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, houve um ajuste para cima de 0,3%, para 113,82 milhões de toneladas - ainda 4,6% abaixo do resultado de 2017/18.
No caso do milho de verão, a Conab reduziu em 1,3% seu cálculo para a produção, para 25,87 milhões de toneladas. A estimativa para a colheita de algodão em pluma cresceu 2,8%, para 2,65 milhões de toneladas. Para as demais culturas, as mudanças foram pouco expressivas.
Em nota, Cleverton Santana, superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, destacou migrações de áreas plantadas que acabaram favorecendo o milho. “Enquanto o milho primeira safra perdeu espaço para feijão, cana-de-açúcar e pastagens, o outro [segunda safra] foi favorecido pela antecipação da colheita da soja e pela possibilidade do aproveitamento integral da janela climática, criando a expectativa de bons rendimentos na lavoura”.
As informações são do jornal Valor Econômico.