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Com estiagem, pecuaristas devem ter atenção com ervas tóxicas na pastagem

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/08/2013

2 MIN DE LEITURA

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Estima-se que existam no Brasil mais de 90 espécies de plantas tóxicas que causam prejuízos em rebanhos bovinos, segundo a Embrapa. Com o período de estiagem e a redução da pastagem, é comum que essas plantas, que se mantêm verdes, atraiam os olhares e o paladar dos animais, podendo leva-los à intoxicação e morte. Para evitar prejuízos, a Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) alerta os produtores para identificação dessas ervas e prevenção adequada.

“Essas plantas tóxicas acabam se tornando uma opção de alimento nessa época do ano. No Tocantins, a mais comum é conhecida por cafezinho (Palicourea marcgravii), que tem ação rápida e mata o animal em pouco tempo”, explica o médico veterinário e assessor executivo de Desenvolvimento Animal da Seagro Cláudio Sayão, acrescentando que em outras regiões do País a erva também é conhecida por café-bravo, erva-café, erva-de-rato, roxa e roxinha. Dentre os sintomas após a intoxicação estão tremores musculares, pulso venoso positivo, movimentos de pedalagem, mugidos e convulsão final. “É algo bem rápido e o produtor normalmente já se depara com o animal morto.”

Sayão orienta que os pecuaristas fiquem atentos à presença dessas ervas no pasto ou em áreas de mata próximas, devendo manter essas reservas cercadas para evitar que os animais adentrem e consumam as plantas venenosas. “Caso o produtor tenha dificuldade em identificar a erva, deve acionar um técnico para fazer esse diagnóstico ou mesmo retirar um exemplar e levar para ser examinado por alguém habilitado”, diz, completando que outra forma de prevenção é ter alimentos (como milho e sorgo) guardados para o período de seca.

Outra espécie que merece atenção, segundo os pesquisadores da Embrapa, é a samambaia, que, apesar de inofensiva em jardins, são perigosas se consumidas pelo rebanho. A planta é encontrada em quase todo o País, em áreas com maior altitude, e se apresenta como planta invasora em solos ácidos, arenosos e com baixa fertilidade. Ao ingerir a planta, o diagnóstico de toxidade pode até ser confundido com outras doenças, como carbúnculo hemático, leptospirose, tristeza parasitária e pasteurelose. Veterinários alertam que a prática de queimadas favorece a brotação, eleva a toxidez da planta e contribui para sua proliferação.

Dicas para evitar a invasão das ervas no pasto são cercar as matas ou capoeiras onde existe a planta, fazendo um bom aceiro junto às cercas; além de inspecionar pastos recém-formados. A prática de arrancar a planta e colocar o herbicida granulado na cova ajuda a evitar a rebrota. 

As informações são da Assessoria de Comunicação Seagro, resumidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.

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