Com capacitação do Senar, família transforma propriedade leiteira em Goiás

Filha de produtores rurais, a administradora de empresas Michelle Feitoza de Queiroz acompanhou desde cedo os desafios que os pais enfrentaram para transformar o Sítio Veredas em uma propriedade que produz 1.000 litros de leite por dia.

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Filha de produtores rurais, a administradora de empresas Michelle Feitoza de Queiroz acompanhou desde cedo os desafios que os pais enfrentaram para transformar o Sítio Veredas em uma propriedade que produz 1.000 litros de leite por dia.

Em 1979, o casal Luiz Jose de Queiroz e Francisca Ivamar Feitosa de Queiroz comprou a propriedade de 38 hectares, em Trindade, município goiano que fica a 26 km de Goiânia. No início eram apenas cinco animais e uma pequena lavoura de arroz para consumo da própria família. 

Com dificuldades financeiras para alavancar os negócios no meio rural, o casal decidiu trabalhar um tempo no garimpo para juntar recursos financeiros. Enquanto isso, Michelle e mais dois irmãos ficavam com a avó em Trindade. Quando eles retornaram, no início da década de 90, conseguiram instalar energia elétrica no sítio com o intuito de melhorar a produção das 14 vacas que tinham na época.

Mesmo com a energia elétrica, a família esbarrou em outra dificuldade: a falta de capacitação para melhorar a produção de leite e a comercialização de derivados. Foi então que conheceram o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) ainda nos anos 90.

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Desde então, os pais de Michele participaram de vários cursos, como manejo de gado leiteiro, boas práticas na ordenha, manejo de pastagens, criação de peixe e de galinha caipira. “Todo o conhecimento foi transformado em trabalho agregando valor aos produtos, consequentemente gerando melhoria de renda para a família”, lembra Michelle.

Ela explica que, como a maioria das pessoas do campo, tinha o sonho de ir para a cidade estudar. Foi para Goiânia cursar Administração de Empresas e trabalhou um período na área, mas quando ficou desempregada decidiu voltar para a propriedade para ajudar os pais e um dos irmãos nas atividades do sítio.

Em 2015, ela começou o curso Técnico em Agronegócio do Senar, no polo de Alexânia, em Goiás. “O curso despertou meu interesse pela agropecuária, ainda mais pela possibilidade de colocar em prática tudo o que aprendi na propriedade dos meus pais”, revela. “Após o curso técnico do Senar, consegui identificar pontos que precisavam ser melhorados dentro da propriedade, como por exemplo a criação das bezerras, para que no futuro tenhamos outra fonte de renda com a venda da genética de animais”, destacou. 

A propriedade atua na pecuária leiteira e apicultura, utilizando exclusivamente mão de obra familiar, explica Michelle. “A propriedade tornou-se autossuficiente em capital” destaca.

Dos 1.000 litros de leite produzidos por dia, com 50 vacas em lactação, 680 litros são destinados para laticínios e os outros 320 são utilizados na fabricação de queijo espremido fresco no próprio sítio. “O técnico em agronegócio tem uma responsabilidade muito grande com os produtores, pois além de levar conhecimentos técnicos e novas tecnologias, ele é agente transformador de vidas”, conclui a técnica.

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Inscrições abertas – O Senar está com inscrições abertas para o processo seletivo do curso gratuito Técnico em Agronegócio. São 2.410 vagas em 70 polos distribuídos pelo Brasil. Os interessados em participar da seleção precisam ter concluído o ensino médio.

Serviço

O que: Processo seletivo curso Técnico em Agronegócio
Data: Até 14/2
Link para acessar o edital e efetivar a inscrição: http://bit.ly/etec2019-1
Informações e dúvidas: 0800 642 0999 - De segunda a sábado, das 8h às 21h (horário de Brasília)

As informações são do Senar.

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