Código Florestal é aprovado em comissão do Senado

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou ontem (21) o parecer do relator Luiz Henrique (PMDB-SC) ao projeto de reforma do Código Florestal, sem examinar o mérito do texto nem das 96 emendas apresentadas pelos senadores. Relator em duas outras comissões - Agricultura (CA) e Ciência e Tecnologia (CCT) - , Luiz Henrique pediu "um voto de confiança" aos colegas, em função do seu compromisso de examinar as alterações sugeridas posteriormente.

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A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou ontem (21) o parecer do relator Luiz Henrique (PMDB-SC) ao projeto de reforma do Código Florestal, sem examinar o mérito do texto nem das 96 emendas apresentadas pelos senadores. Relator em duas outras comissões - Agricultura (CA) e Ciência e Tecnologia (CCT) - , Luiz Henrique pediu "um voto de confiança" aos colegas, em função do seu compromisso de examinar as alterações sugeridas posteriormente.

A ex-senadora Marina Silva disse estar preocupada com a intenção de acelerar a votação do Código para conclui-la em outubro. E afirmou que não houve disposição de acolher as contribuições da sociedade. Em sua opinião, o texto está tão ruim quanto o aprovado na Câmara. Luiz Henrique é criticado por ambientalistas por ter sancionado em 2009 uma lei, quando era governador de Santa Catarina, que reduziu a faixa de proteção das matas ciliares de 30 para até 5 metros.

O senador se comprometeu a elaborar um voto em conjunto com o relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Jorge Viana (PT-AC). Ele alterou, ainda, trechos de artigos que estabeleciam a necessidade de futura regulamentação, especificando que as "questões em aberto" devem ser sanadas "em ato do chefe do Poder Executivo". O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou um voto em separado, mas o texto foi prejudicado pela aprovação do parecer do relator.

O senador Luiz Henrique sinalizou que deverá aceitar a sugestão do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) de adotar regras para remunerar agricultores que mantiverem florestas em suas propriedades, como pagamento por serviço ambiental. Nas quatro horas de debate ficou claro que o impasse permanecerá nas três outras comissões.

Um exemplo é a defesa do senador Lindhergh Farias de ampliar as áreas de Áreas de Preservação Permanentes (APPs).Já a senadora Kátia Abreu, que deixou o DEM e pretende ingressar no PSD, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), alega que tal medida obrigaria a retirada dos moradores da Rocinha e de outras comunidades instaladas em morros do Rio.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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josé roberto da rocha bergamo
JOSÉ ROBERTO DA ROCHA BERGAMO

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/09/2011

Ficar olhando de longe sem ter o que fazer, é melhor obedecer e ficar quieto, se tem alguma coisa a ser feita já deveria estar sendo feita, mas como todo bom brasileiro, e me incluo no meio, é muito mais fácil ficar dando alfinetadas de longe.

Querendo que o povo olhe que alguém que fala alguma coisa mas não faz nada e ainda se omite do que chamar a população e atentar aos problemas que vamos atravessar por um código florestal mal constituido.
Damião Teixeira Lima Sobrinho
DAMIÃO TEIXEIRA LIMA SOBRINHO

PATOS - PARAIBA - PESQUISA/ENSINO

EM 24/09/2011

Afinal de contas, com quantos metros fica a faixa de matas ciliares?

A dúvida continua!
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