A Confederação da Agricultura (CNA) quer que o governo federal mobilize forças policiais com o objetivo de monitorar o Movimento dos Sem-Terra (MST) e agir preventivamente em casos de ameaça de invasões de terras. A presidente da confederação, senadora Kátia Abreu, encaminhou ontem (13) ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, um documento no qual pede que o seu ministério coordene ações em todo o território nacional em defesa da propriedade privada.
A iniciativa da senadora se deve ao chamado "abril vermelho", organizado anualmente pelo MST, com ondas de invasões de propriedades rurais e de edifícios públicos. Ainda segundo Kátia Abreu, o pedido é o primeiro passo de uma campanha denominada "Vamos Tirar o Brasil do Vermelho? Invasão é Crime". O próximo passo será a coleta de um milhão de assinaturas contra as invasões. "A garantia à propriedade é direito garantido pela Constituição Federal como direito fundamental, mas não é respeitado por esse grupo que precisa ser criminalizado", disse a senadora. "Hoje, infelizmente, estamos diante da impunidade".
A coordenação nacional do MST reagiu contra a iniciativa da senadora. Por meio de nota à imprensa, a organização disse que ela visa, sobretudo, criminalizar as lutas sociais e travar o avanço da reforma agrária. "A senadora não apresenta nenhuma proposta para resolver os problemas das quatro milhões de famílias pobres do campo e das 90 mil famílias acampadas em todo o país", diz o texto.
Em São Paulo, o MST deu sequência ontem ao abril vermelho deste ano com a invasão de cinco prédios públicos e três fazendas. De acordo com o dirigente Gilmar Mauro, integrante da coordenação nacional do MST, as três propriedades foram consideradas improdutivas em vistorias realizadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). "Apesar disso, nada se fez até agora para que essas terras cumpram sua função social", disse ele.
Os militantes do MST invadiram ainda dois escritórios regionais do Instituto de Terras do Estado (Itesp), em Itapeva e Araraquara, e núcleos de apoio do Incra em Iaras e Araraquara. O movimento reivindica melhorias nos assentamentos e a retomada da reforma agrária no Estado. De acordo com Mauro, apenas na região de Iaras cerca de 20 áreas estão em fase de arrecadação para abrigar assentamentos, mas os processos caminham de maneira vagarosa na Justiça.
A matéria é de Roldão Arruda e José Maria Tomazela, publicada no jornal O Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
CNA pede ação do governo contra abril vermelho do MST
A Confederação da Agricultura (CNA) quer que o governo federal mobilize forças policiais com o objetivo de monitorar o Movimento dos Sem-Terra (MST) e agir preventivamente em casos de ameaça de invasões de terras. A presidente da confederação, senadora Kátia Abreu, encaminhou ontem (13) ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, um documento no qual pede que o seu ministério coordene ações em todo o território nacional em defesa da propriedade privada.
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DARLANI PORCARO
MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 17/04/2010
A maioria dos integrantes do movimento sem terra, não sabem o que é produzir na terra , as dificuldades de ser produtor e outras coisas que o meio requer. Saõ em sua maioria oportunistas, são manipulados por pessoas que estão levando suas vantagens em cima do grupo, e logicamente pagos para acompanhar suas investidas. É uma vergonha, q nosso exército era prá tomar alguma medida de segurança, pois a maioria está armada.