Chineses questionam Blairo Maggi sobre postura do futuro governo

Em reunião hoje com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, autoridades do governo chinês e empresários daquele país demonstraram preocupação sobre a postura comercial do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL), já que o presidente eleito adotou em sua campanha um discurso considerado hostil a Pequim.

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Em reunião com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, autoridades do governo chinês e empresários daquele país demonstraram preocupação sobre a postura comercial do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL), já que o presidente eleito adotou em sua campanha um discurso considerado hostil a Pequim.

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De acordo com uma fonte que participa de uma missão comercial de empresários e de representantes do governo brasileiro à China, tanto ministros de Estado quanto empresários do país asiático quiseram saber, em todas as reuniões e encontros com Maggi, se Bolsonaro tem a intenção de manter boas relações comerciais com a China e como será a política externa do novo presidente.

Mesmo sendo ministro do atual governo, Maggi, que desembarcou em Xangai há três dias e ficará na China até a próxima sexta-feira, procurou tranquilizar os chineses. Reforçou que Bolsonaro foi eleito com grande apoio do setor agropecuário, e que por isso o setor não deverá ser prejudicado — a China é o maior parceiro comercial do Brasil e o maior importador de commodities agrícolas brasileiras, sobretudo soja.

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Ontem (5) Bolsonaro recebeu em sua residência no Rio de Janeiro, o embaixador chinês, Li Jinzhangi numa tentativa de Pequim de estreitar relações com o futuro governo. O presidente eleito agradeceu a visita em seu Twitter.

Na semana passada, porém, o “China Daily”, principal jornal estatal chinês, fez um editorial em que alertou o Brasil sobre riscos comerciais de o país se fechar para o mercado chinês. Uma viagem de Bolsonaro com familiares a Taiwan, país vizinho que tem atritos com a China, além de posições externadas pelo presidente eleito no passado recente — como sua oposição à liberação da compra de terras por estrangeiros —, desagradaram Pequim.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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