China substituirá soja dos EUA por grãos do Brasil e outros países

Com a mudança devido a guerra comercial entre Pequim e Washington, a China pode ficar sem a oleaginosa em 2019, aponta a Jisuan, empresa chinesa do setor.

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Com a mudança devido a guerra comercial entre Pequim e Washington, a China pode ficar sem a oleaginosa em 2019, aponta a Jisuan, empresa chinesa do setor.

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A China substituirá quase inteiramente suas importações de soja dos Estados Unidos por grãos brasileiros e de outras origens na próxima temporada, mas poderá ficar sem a oleaginosa no início de 2019, disse Guo Yanchao, vice-presidente do Jiusan Group, nesta terça-feira, 4.

As importações do Brasil saltarão para 71,06 milhões de toneladas, com o restante vindo da Argentina, Canadá, Rússia e outros países, disse Guo em uma conferência do setor. Mas os estoques podem acabar até fevereiro ou março do ano que vem, quando a oferta de soja do Brasil é limitada, disse o executivo.

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A previsão da empresa é uma das mais pessimistas sobre o impacto da guerra comercial entre Washington e Pequim para os agricultores norte-americanos.

As importações dos Estados Unidos, que normalmente ocupam o segundo lugar entre os maiores fornecedores da China, vão cair para apenas 700 mil toneladas na temporada 2018/19 a partir deste mês, disse Guo Yanchao, vice-presidente do Jiusan Group. Isso se compara a 27,85 milhões de toneladas de soja em grão importada nos EUA no ano anterior.

As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

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