O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,5% em setembro ante o mesmo mês do ano anterior, após um ganho de 2,3% em agosto e acelerando pelo quarto mês consecutivo, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês). Os preços dos alimentos subiram 3,6% em relação ao ano anterior, após alta de 1,7% em agosto.
Os preços dos legumes frescos subiram 14,6% em setembro, acelerando em relação ao aumento de 4,3% em agosto. Já os preços de frutas subiram 10,2% em setembro, acelerando em relação ao crescimento de 5,5% de agosto. Combinadas, as duas categorias contribuíram com 0,52 ponto percentual de aumento no indicador final.
Os preços da carne suína, que têm sido o principal obstáculo para a alta da inflação, caíram menos em setembro, abrandando 2,4%, após queda de 4,9% em agosto.
Os preços de não alimentos avançaram em setembro 2,2% em relação ao ano anterior, em comparação com um aumento de 2,5% em agosto em relação ao ano anterior. Os preços dos combustíveis no transporte aumentaram 20,8% em setembro ao ano, estendendo a expansão de 19,4% em agosto e puxando para cima a categoria de não alimentos.
A leitura da inflação foi um pouco menor do que a mediana de 2,6% estimada pelos economistas consultados anteriormente pelo “The Wall Street Journal”. A meta do governo chinês é manter a inflação ao consumidor abaixo dos 3% no acumulado deste ano. Já na base de comparação mensal, o CPI subiu 0,7% em setembro em relação ao mês anterior, o mesmo que o ganho mensal em agosto.
O governo também divulgou nesta terça-feira o índice de preços ao produtor (IPP), que subiu 3,6% em setembro em relação ao mesmo mês de 2017, ante alta de 4,1% em agosto. O PPI afere os preços na porta de entrada das fábricas e mostrou-se ligeiramente superior ao aumento de 3,5% previsto pelos economistas, além de ter avançado 0,6% em setembro em relação ao mês anterior. Em agosto, havia crescido 0,4% em relação a julho.
As informações são do jornal Valor Econômico.