China: grupo busca aprovar compras de fazendas na NZ

A <i>Natural Dairy (NZ) Holdings Ltd.</i>, companhia chinesa que quer comprar fazendas na Nova Zelândia, apresentou um pedido junto aos órgãos de regulamentação de investimentos estrangeiros para a aprovação da compra de propriedades conhecidas como <i>Crafar farms</i>. "A <i>Natural Dairy</i> está confiante de que oferece o melhor retorno aos credores das fazendas Crafar", disse o vice-presidente da empresa, Graham Chin.

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A Natural Dairy (NZ) Holdings Ltd., companhia chinesa que quer comprar fazendas na Nova Zelândia, apresentou um pedido junto aos órgãos de regulamentação de investimentos estrangeiros para a aprovação da compra de propriedades conhecidas como Crafar farms.

A proposta, enviada ao Serviço de Investimentos Estrangeiros, gerará empregos e oportunidades de exportação, disse a Natural Dairy. As 16 fazendas eram pertencentes à família Crafas antes de sua companhia ter sido colocada em concordata em outubro.

Em maio, os liquidatários Michael Stiassny e Brendon Gibson, da KordaMentha, concordaram com uma venda para o UBNZ Funds Management Ltd. - companhia neozelandesa associada com a Natural Dairy-, condicional à aprovação dos reguladores. Os liquidatários continuaram buscando outros compradores e o prazo para envio de ofertas termina essa semana. A Landcorp Farming Ltd., companhia pertencente ao governo neozelandês que controla 105 fazendas locais de ovinos, bovinos leiteiros, bovinos de corte e cervos, disse que fará uma oferta.

"A Natural Dairy está confiante de que oferece o melhor retorno aos credores das fazendas Crafar", disse o vice-presidente da empresa, Graham Chin. Não foram revelados detalhes da oferta.

O primeiro-ministro neozelandês, John Key, disse que as vendas de "extensões de terra muito grandes" a estrangeiros pode não ser de interesse em longo prazo da Nova Zelândia. A decisão final das recomendações dos reguladores está nas mãos do ministro de informações de terras, Maurice Williamson, e a ministra de Conservação, Kate Wilkinson.

As informações são do Bloomberg, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


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Fabiano Barboza
FABIANO BARBOZA

ARARAS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/07/2010

O primeiro ministro, em minha opinião, está coberto de razão!

Uma venda grande como essa, para estrangeiros, com certeza não é a melhor opção para o país. Hoje são 16 fazendas, logo mais, tenho quase certeza, que eles irão construir uma fábrica para processar o leite dessas fazendas e irão, obviamente, exportar para China ou outros lugares (concorrência direta com a Fonterra, porém, em menor escala). No longo prazo, irão adquirir mais fazendas.

Agora, essa conversa que irão gerar empregos e oportunidades de exportação, chega a ser hilária.
As fazendas já estão em operação e produzindo!
Esses empregos já foram gerados e os empregados já estão por lá trabalhando!
O leite já está sendo exportado!
O que eles farão então?
Irão apenas tirar o lucro dos neozelandeses e levarão para os chineses. Coisa que, infelizmente, a gente vê em muitos lugares aqui no Brasil.

Abraço à todos do Milkpoint,
Fabiano.
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