China deve ter crescimento modesto em 2011

A produção de leite da China continuará com um modesto crescimento - quando comparado ao crescimento da economia do país - em 2011, aumentando 5%, para 30,5 milhões de toneladas, de acordo com um relatório do Governo dos Estados Unidos. Além disso, os produtores locais estão lentamente reconstruindo o rebanho leiteiro após a crise de contaminação de lácteos com melamina, quando 15% das vacas leiteiras chinesas foram retiradas da produção devido ao enfraquecimento da demanda.

O relatório diz: "Embora a produção de leite chinesa esteja aumentando, o crescimento está sendo atrapalhado esse ano por detecções adicionais de melamina em leite em pó chinês, doenças animais e baixa produtividade animal. A produção continuará abaixo dos níveis pré-melamina, de mais de 35 milhões de toneladas em 2008, em um futuro previsto".

Além disso, o relatório informa que a produção de leite em pó integral da China aumentará também 5%, para 1 milhão de toneladas em 2011, após um aumento de 2% em 2010. "A produção de leite em pó desnatado ficará aproximadamente sem mudanças, em 56.000 toneladas, após baixo crescimento em 2010. As importações de leite em pó continuarão com fortes ganhos e sendo responsáveis pela maioria do crescimento no consumo de leite em pó na China. Em 2011, as importações de leite em pó integral deverão chegar a 400.000 toneladas, enquanto as importações de leite em pó desnatado atingirão 100.000 toneladas. Ambos são mais que o dobro das vendas de 2009. Os ganhos estão sendo direcionados por uma forte demanda geral por lácteos e uma imagem superior de segurança com relação ao leite em pó local".

As importações de leite fluido da China em 2011 deverão crescer 13%, para 17.000 toneladas, com a maior demanda entre os chineses de maior poder aquisitivo e entre os estrangeiros que vivem no país. As exportações de leite fluido da China deverão alcançar 14.000 toneladas em 2011, com Hong Kong sendo responsável por quase todas as vendas. As exportações de leite em pó integral da China permanecerão fracas, em 3.000 toneladas, o que mostra um declínio de 90% com relação aos níveis de exportação de antes da crise da melamina.

As informações são do Flexnews, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.