O próspero crescimento econômico da China apoiará o mercado global de lácteos, segundo o National Australia Bank (NAB). A economia chinesa expandirá 10,5% nesse ano, "apoiando a forte previsão de demanda para a indústria de lácteos", disse o economista de commodities do NAB, Bem Westmore.
As importações de lácteos do país já aumentaram 45% no acumulado do ano até abril, impulsionadas pela crescente urbanização, o que está associado com supermercados mais bem equipados e maior uso de refrigeradores. "A China continua crescendo como um importador de leite em pó integral, com a urbanização crescente, será ainda maior o consumo per capita de proteínas", disse Westmore.
A demanda por leite importado, em particular, tem sido impulsionada por uma série de descobertas de contaminação de fornecedores domésticos com melamina, um composto químico, tóxico, que aumenta o cálculo de proteína do produto.
Entretanto, o setor deverá continuar sendo afetado pelos balanços que viram os preços dobrarem, caírem pela metade e dobrarem de novo nos últimos quatro anos. "A disparidade regional e a irregularidade no ritmo de recuperação global econômica deverão continuar se refletindo em certa volatilidade nos preços dos lácteos durante certo período à frente", segundo Westmore.
Ele atribuiu a instabilidade de preços do mercado a um nível relativamente baixo de produtos lácteos que foram comercializados internacionalmente, enquanto explicou que as altas no mercado ocorreram em razão da crescente demanda chinesa, em um momento em que a União Europeia (UE) e os produtores dos Estados Unidos reduziram seus rebanhos. "Pequenas mudanças na produção ou no consumo de produtos lácteos nos principais países produtores podem levar à volatilidade dos preços mundiais de lácteos", disse Westmore.
A demanda por lácteos da China se mostra como um estímulo, em particular para as indústrias de lácteos australianas e neozelandesas, cujo acesso ao mercado é apoiado por sua relativa proximidade geográfica. De fato, a China ultrapassou os Estados Unidos como o segundo maior mercado de exportação da Nova Zelândia, depois da Austrália. "A previsão para os setores de lácteos da Austrália e da Nova Zelândia é positiva", disse ele. A Nova Zelândia, maior exportadora mundial de lácteos, exportou mais de US$ 662,60 milhões em produtos lácteos para a China no ano passado.
As informações são do Agrimoney, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
China: crescimento apoiará demanda global por lácteos
O próspero crescimento econômico da China apoiará o mercado global de lácteos, segundo o <i>National Australia Bank (NAB)</i>. A economia chinesa expandirá 10,5% nesse ano, "apoiando a forte previsão de demanda para a indústria de lácteos", disse o economista de commodities do NAB, Bem Westmore. As importações de lácteos do país já aumentaram 45% no acumulado do ano até abril, impulsionadas pela crescente urbanização.
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