Chile retira impostos a lácteos da Argentina e Uruguai

A Comissão de Distorções de Preços do Chile anunciou o fim do imposto de 15% às importações de produtos lácteos provenientes da Argentina e do Uruguai, determinado de forma provisória em outubro passado.

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A Comissão de Distorções de Preços do Chile anunciou o fim do imposto de 15% às importações de produtos lácteos provenientes da Argentina e do Uruguai, determinado de forma provisória em outubro passado (leia matéria relacionada).

"Lamentamos que a medida não tenha se prorrogado. A Federação Nacional dos Produtores de Leite do Chile (Fedeleche) enviou à Comissão de Distorções de Preços todos os antecedentes e provas que justificam a manutenção definitiva, apesar da evolução do preço internacional dos lácteos e do preço interno de compra de leite fresco. Embora a tarifa provisória tenha sido adotada de forma tardia, valorizamos o impacto positivo que teve a nível doméstico nos preços do leite pagos aos produtores", disse o presidente da Fedeleche, Dieter Konow.

Ele disse que a aplicação da medida provisória (vigente desde 10 de outubro) foi um fator decisivo para impedir a ampliação das baixas de preços aplicadas pelas principais indústrias de lácteos nacionais durante a primavera passada e que teriam significado um colapso sem precedentes para o setor.

Konow reconheceu que, com a medida já vigente, registrou-se uma tendência de alta nos preços internacionais dos lácteos, o que também repercutiu nos sinais de recuperação dos preços do produto a nível interno no Chile. No entanto, ele disse que, embora o cenário a nível nacional e internacional tenha melhorado, a Argentina e o Uruguai seguem mantendo seus programas de subsídios e que tanto na Europa como nos Estados Unidos foram anunciados nas últimas semanas mecanismos significativos de apoio fiscal para recuperar a produção leiteira local, cujos efeitos serão vistos no mercado internacional e, por conseguinte, no Chile, dada a relevância que possuem esses dois membros do setor.

"Por isso, continuaremos monitorando o mercado para estar atentos à evolução que vem ocorrendo e estar alertas no caso de observar novos sinais de distorções nas importações". Ele disse que uma das prioridades da Fedeleche, uma vez instalado o novo Governo chileno, será reforçar as gestões visando introduzir as modificações que sejam necessárias para melhorar a legislação anti-distorções do país.

A reportagem é do Infortambo, adaptada e traduzida pela Equipe MilkPoint.
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