Chile: presidente da Fedeleche valorizou aumento das exportações de lácteos

Em um comunicado divulgado pela Federação de Produtores de Leite do Chile (Fedeleche), seu presidente, Eduardo Schwerter, valorizou o aumento nas exportações de lácteos do país. "O aumento de 39% no valor de nossas exportações de lácteos durante o primeiro semestre denota o bom momento pelo qual o setor industrial lácteo atravessa internacionalmente, o que também se replica no mercado doméstico e, para nós, como fornecedores da matéria-prima que move o negócio, é um sinal de confiança no sentido de que estão dadas as condições para que o preço de nosso produto ao menos se mantenha estável durante a primavera".

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Em um comunicado divulgado pela Federação de Produtores de Leite do Chile (Fedeleche), seu presidente, Eduardo Schwerter, valorizou o aumento nas exportações de lácteos do país. "O aumento de 39% no valor de nossas exportações de lácteos durante o primeiro semestre denota o bom momento pelo qual o setor industrial lácteo atravessa internacionalmente, o que também se replica no mercado doméstico e, para nós, como fornecedores da matéria-prima que move o negócio, é um sinal de confiança no sentido de que estão dadas as condições para que o preço de nosso produto ao menos se mantenha estável durante a primavera".

Schwerter disse que, segundo dados do Ministério de Agricultura do Chile, em termos de volume (em litros de leite equivalentes), entre janeiro e junho desse ano, foram exportados 164 milhões de litros, o que representa 22% de aumento com relação à campanha de 2010. "Essa variação um pouco menor do que o aumento do valor mostra os bons preços que as colocações de lácteos alcançaram nesse primeiro semestre, especialmente nos produtos mais relevantes do mix exportador nacional, como leite em pó (integral e desnatado), que registra um valor total exportação de 93% com relação a 2010, com quase US$ 45 milhões".

Em termos de valores unitários (US$ por tonelada), o presidente da Fedeleche destacou que esse cenário favorável para a indústria de lácteos se traduziu em aumentos de 27% para o leite em pó integral (US$ 3.775 por tonelada); 25,9% para leite em pó desnatado (US$ 3.591 por tonelada); 10,9% para queijo Gouda (US$ 4.407 por tonelada); e de 9,7% para leite condensado (US$ 1.941 por tonelada).

A nível doméstico, o dirigente destacou o forte aumento nas importações durante o primeiro semestre: 119,1% em valor e 141,6% em volume. "Embora seja um tema que nos preocupa caso essa tendência se mantenha por muito tempo, visto aos olhos de hoje em dia é outro indicador muito claro da força da demanda no mercado interno e da necessidade que estão tendo as próprias indústrias de suprir esses requerimentos com produtos importados, em muitos casos, a preços equivalentes muito mais caros".

"Por esse motivo, sempre insistimos na necessidade de que as processadoras dêem sinais de preço a seus fornecedores nacionais que incentivem a produção em médio e longo prazo, o que lamentavelmente não tem ocorrido sempre. No entanto, cremos que o cenário atual é um bom momento para reverter essa tendência, especialmente quando vemos que estão dadas todas as condições para, pelo menos, passar a temporada de primavera nos atuais níveis de preços".
As informações são da Fedeleche, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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