Cati Leite avança na Produção Sustentável

Com o objetivo de trabalhar de uma maneira uniforme todos os elos da cadeia produtiva do leite, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a Cati - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral e a Unesp (Araçatuba) firmaram, no ano passado, um convênio sobre Boas Práticas Sanitárias (BPS).

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Com o objetivo de trabalhar de uma maneira uniforme todos os elos da cadeia produtiva do leite, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a Cati - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral e a Unesp (Araçatuba) firmaram, no ano passado, um convênio sobre Boas Práticas Sanitárias (BPS).

Este projeto é coordenado pelo professor médico veterinário Iveraldo dos Santos Dutra, da Unesp, e tem como objetivo principal a segurança alimentar, gerando ao final um manual de protocolo de Boas Práticas Sanitárias, ficando disponível para produtores e técnicos. Este protocolo será utilizado para nortear as ações sanitárias do Projeto Cati Leite.

"Para definir os protocolos e elaborar o manual, estamos realizando treinamentos com os técnicos da Cati e discussões com indústrias de rações, adubos, defensivos, produtos veterinários, laticínios e várias universidades paulistas e até de outros estados", disse o gerente técnico do Cati Leite, médico veterinário Carlos Pagani Neto, nesta terça-feira (1/11), durante a 5ª Feileite - Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite, em São Paulo. Segundo Pagani, é importante orientar o produtor para que ele entenda que não produz apenas o leite, mas um alimento seguro.

O responsável pelo manejo reprodutivo do Projeto Cati Leite, médico veterinário Alfredo Ferrari Souza, cita outros pontos que também fazem parte desse novo projeto da entidade. Na área do manejo reprodutivo, o foco é conseguir fazer com que os animais tenham uma lactação por ano, com parições de 12 em 12 meses. Outra novidade é a disponibilização da ultrassonografia, que permite a visualização de patologias do aparelho reprodutivo que não podem ser detectadas nos exames convencionais. Outra ferramenta implantada é o programa de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) para os produtores que não tem acesso a essa tecnologia.

Júlio Simões Marcondes, médico veterinário responsável pelo manejo sanitário do Programa Cati Leite, aproveitou para falar sobre elaboração do Calendário Zoosanitário e receituário de produtos veterinários com sua respectiva dosagem e período de carência. "Estes procedimentos terão a função de conscientizar o produtor sobre a necessidade de obter um produto (leite) seguro para o consumidor, sem presença de resíduos." explica.

O Projeto Cati Leite conta com técnicos treinados e capacitados para desenvolver este trabalho por todo o Estado de São Paulo. A assistência é feita totalmente sem custos para o produtor.

A matéria é da Assessoria de Imprensa Agrocentro (Feileite), resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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