Bunge faz reestruturação e deve contratar Pedro Parente

A Bunge está terminado seu trabalho de reestruturação administrativa nas operações brasileiras que vem chamando mais atenção do mercado após a a contratação de executivos como Gilberto Tomazoni (ex-Sadia) e Paulo Diniz (ex-Cosan). Com as mudanças em curso, a holding Bunge Brasil, hoje pouco mais do que uma consolidadora contábil dos resultados das divisões Bunge Alimentos e Bunge Fertilizantes, será revigorada e passará a ter funções executivas. A holding deve ser presidida por Pedro Parente que deverá assumir o cargo já nos próximos dias.

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A Bunge está terminado seu trabalho de reestruturação administrativa nas operações brasileiras que vem chamando mais atenção do mercado após a a contratação de executivos como Gilberto Tomazoni (ex-Sadia) e Paulo Diniz (ex-Cosan). Com as mudanças em curso, a holding Bunge Brasil, hoje pouco mais do que uma consolidadora contábil dos resultados das divisões Bunge Alimentos e Bunge Fertilizantes, será revigorada e passará a ter funções executivas. A holding deve ser presidida por Pedro Parente que deverá assumir o cargo já nos próximos dias. Procurados, Bunge e Parente não confirmaram a informação.

Fontes do segmento afirmam que a reestruturação tornou-se necessária em virtude da ampliação do leque de negócios da multinacional no país, sobretudo a partir do início e da posterior ampliação dos investimentos no segmento sucroalcooleiro.

Em 2008, informa a página da Bunge na internet (www.bunge.com.br), seu faturamento consolidado alcançou R$ 31,7 bilhões. A companhia voltou a fechar 2008 como a principal exportadora do agronegócio do país e deve ter confirmado a liderança em 2009. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), de janeiro a novembro do ano passado as exportações da Bunge a partir do Brasil somaram US$ 4,254 bilhões, 10,02% menos que em igual intervalo do ano anterior. No ranking das maiores exportadoras do país, a Bunge perdeu apenas para Petrobras e Vale, que também sofreram com o câmbio e viram seus embarques recuarem.

O cenário para 2010 é positivo, mas uma gestão administrativa e financeira integrada, além de revisão de processos e aproveitamento de sinergias em áreas como suporte, comercial e logística, podem levar a um melhor aproveitamento da tendência de avanço do agronegócio brasileiro como um todo em 2010. A visão macroeconômica de Parente, que até dezembro era vice-presidente-executivo do grupo RBS, pesou bastante em sua escolha para o cargo de CEO e presidente da Bunge Brasil. Parente responderá ao CEO global da multi sediada em White Plains (Nova York), o brasileiro Alberto Weisser.

A conjuntura adversa acelerou uma integração ensaiada há quase uma década. Quando assumiu a vice-presidência administrativa e financeira da companhia no Brasil, em abril do ano passado, Paulo Diniz, ex-vice presidente de finanças e relações com os investidores da Cosan, antecipou ao Valor o significado de sua contratação: "Do ponto de vista de negócios, a unificação das áreas administrativa e financeira dará maior velocidade à companhia para pensar em expansão. Do lado corporativo, permitirá maior otimização de processo e custos", afirmou ele na época.

A matéria é de Fernando Lopes, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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