O copresidente do conselho de administração da BRF-Brasil Foods, Luiz Fernando Furlan, afirmou nesta terça-feira (02) que a participação do mercado doméstico no volume de vendas da companhia tende a crescer este ano, como reflexo da demanda local aquecida e consumo internacional ainda com sinais de fraqueza. Ele explicou que a recuperação das exportações da empresa está ocorrendo de forma assimétrica entre os diferentes mercados, sem que esteja claro um quadro de total normalidade.
Ele disse que o Japão, por exemplo, é um mercado que ainda não se recuperou, mas alguns países da Europa já apresentam melhores condições de demanda. Oriente Médio e América Latina, acrescentou ele, continuam bem em termos de consumo. "O quadro ainda não está claro, mas o mercado interno tende a crescer mais."
Diante desse quadro, duas das unidades inauguradas recentemente pela BRF devem atuar com foco no mercado doméstico, disse Furlan, referindo-se à fábrica de processados aberta no ano passado em Vitória de Santo Antão (PE) pela Sadia e à unidade de lácteos da Perdigão em Bom Conselho (PE). "Estamos olhando para a classe média emergente", afirmou.
Em 2009, de acordo com dados acumulados até setembro, o mercado interno respondeu por 57,4% da receita operacional líquida da BRF, de acordo com o demonstrativo proforma, que inclui também os números da Sadia do terceiro trimestre do ano passado.
A matéria é de Lucinda Pinto, publicada na Agência Estado, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.
BRF quer aumentar vendas no mercado interno
O copresidente do conselho de administração da BRF-Brasil Foods, Luiz Fernando Furlan, afirmou nesta terça-feira (02) que a participação do mercado doméstico no volume de vendas da companhia tende a crescer este ano, como reflexo da demanda local aquecida e consumo internacional ainda com sinais de fraqueza.
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JOÃO MARCOS GUIMARÃES
CARRANCAS - MINAS GERAIS
EM 04/02/2010
Concordo plenamente com as palavras do SR.Wilson Mendes Ruas.
A importação desses ´soros´(sic) -que chega aqui,às vezes, com o pomposo nome de concentrado proteíco- prejudica o produtor de leite.
A importação desses ´soros´(sic) -que chega aqui,às vezes, com o pomposo nome de concentrado proteíco- prejudica o produtor de leite.

WILSON MENDES RUAS
BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS
EM 03/02/2010
Os comentários do Sr. Furlan nos parecem reais. Só que, os produtores nacionais tem que concorrer com a importação de produtos subsidiados em seus paises de origem e ou de péssima qualidade, os chamados "soros". Contra esse tipo de produto precisamos de políticas restritivas à sua importação, sim, porque contrariam os interesses do povo brasileiro. Em um mundo globalizado não podemos temer a concorrência real, pois também temos interesse no mercado externo. Nosso desafio é produzir leite de qualidade. Precisamos de uma liderança, socialmente, confiável, que saiba falar a lingua do povo. Seria a combatível Senadora Kátia Abreu?... Ela me parece muito envolvida com o mundo da política. Sem tempo suficiente para tal. Não entendo como o nosso Presidente Lula, homem de relevante sensibilidade social, não tem seus olhos voltados para o tirador de leite, pelo seu relevante papel sócioeconômico em nosso País. É uma classe que ama o que faz, porém pouco agregadora, não sei se é por causa da sua heterogeneidade social, predominantemente formada por pequenos produtores. Façam uma pesquisa e olhem a história dessa gente!...
Wilson Mendes Ruas
Produtor de Leite
Wilson Mendes Ruas
Produtor de Leite