Brasil renova limite de importação de leite argentino

O Brasil renovou por mais um ano o acordo de importação máxima de três mil toneladas/mês de leite em pó da Argentina. Segundo Rodrigo Alvim, presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Confederação de Agricultura e Pecuária (CNA), "o acordo negociado foi praticamente o mesmo, renovamos o limite de importação de leite em pó em 3.000 toneladas por mês, e o preço mínimo será o praticado na Nova Zelândia".

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O Brasil renovou por mais um ano o acordo que prevê o limite de importação 3.000 toneladas mensais de leite em pó da Argentina, a assinatura do acordo foi feita pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) junto ao Centro da Indústria Leiteira argentina e ao governo daquele país.

Rodrigo Alvim, presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Confederação de Agricultura e Pecuária (CNA) e que esteve presente na negociação, falou ao MilkPoint: "O acordo negociado foi o mesmo, renovamos o limite de importação de leite em pó em 3.000 toneladas por mês, e o preço mínimo será o praticado na Nova Zelândia".

No último leilão da Fonterra, referência de preços no mercado internacional, o valor mínimo negociado foi de US$ 3.672 por tonelada.

Segundo Alvim, a permanência do acordo é importante para evitar que se repitam no Brasil os problemas ocorridos no início de 2009, quando a importação de leite em pó cresceu 400% no primeiro trimestre do ano. Na época, o produto argentino entrou no país a um valor abaixo do praticado no mercado internacional, o que prejudicou ainda mais o setor leiteiro, que já enfrentava preços baixos por causa da crise financeira.

Participaram da negociação representantes do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). A assinatura do acordo foi feita pela CNA junto ao Centro da Indústria Leiteira argentina e ao governo daquele país.

Equipe MilkPoint, com informações da Agência Estado.
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Bruno Cezar
BRUNO CEZAR

RIALMA - GOIÁS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 01/05/2010

Gostaria de acreditar que esse problema de importação está resolvida. Invarialvelmente aparece empresários que burlam a lei, e o leite entra no Brasil, muita das vezes a quantidade pode até ser pouca, mas o efeito é destrutivo na cadeia do leite.

BRUNO CEZAR
DARLANI  PORCARO
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/04/2010

Devido o setor leiteiro da Argentina ser melhor do que o do Brasil, e por isso a qualidade deste leite ser melhor aceito, a tendência é de passar de 3000 toneladas, e vem leite do Uruguai tambem, a tedencia é atrapalhar o produtor de leite no Brasil, não tenham dúvida.
Lucas Antonio do Amaral Spadano
LUCAS ANTONIO DO AMARAL SPADANO

GOUVÊA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/04/2010

Sinceramente, acho uma tremenda bobagem esta história de importar leite da Argentina, qual a razão se nós produzimos leite mais do que suficiente para abastecer o país? Eu queria ver se fosse o contrário, nossos vizinhos iriam importar leite em pó para nos ajudar. A importação de leite seja em pó ou de outra forma qualquer até hoje só causou prejuízos aos nossos produtores. è preciso parar com isto, importar o que temos em grande volume é prejudicar a todos que se dedicam á pecuária leiteira. Está certo, existe o Mercosul e seus acordos bilaterais, mas leite? porque não existe uma salvaguarda nos acordos, ora, só devíamos importar o que é necessário, e, com toda certeza não é leite.
Enfim, nunca antes neste país!
Qual a sua dúvida hoje?