Segundo Vicente Nogueira, diretor do departamento econômico da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), a meta do setor é cruzar as fronteiras do México, Rússia e China. "O propósito é alcançar estes grandes mercados", afirma.
De acordo com o diretor, para que o País ganhe a liderança serão necessárias ações conjuntas do governo federal e da iniciativa privada, de apoio à busca de novos mercados externos e acordo sanitário. "Os dois devem fazer a lição de casa juntos", diz. Para Nogueira, o aquecimento da demanda, puxada pela recuperação da economia, o que consequentemente pode impulsionar a produção nacional também deve contribuir para a projeção internacional do País.
Hoje, segundo Nogueira, o Brasil exporta para mais de 50 países, dentre eles Oriente Médio, América Latina, África e Argélia. Estatística do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) de 2000 a 2008, o Brasil registrou ano após ano recordes de exportação. Apenas em 2009, o volume de leite embarcado sofreu uma quebra de 54,78% devido a crise econômica mundial. Para se ter uma ideia, de 2007 para o ano seguinte, o salto das exportações foi de 47,52%. Em 2008, o País vendeu internacionalmente 142,4 milhões de quilos de produtos lácteos, somando um faturamento de US$ 509,1 milhões.
Para este ano, o leite excedente que pode ser absorvido pelo mercado externo pode chegar, de acordo com levantamento do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), a 3,79 bilhões de litros.
Estudo do Mapa aponta ainda um crescimento anual de 1,95% para a produção de leite no Brasil. Já o setor está mais otimista, a CBCL estima para 2010 um avanço de 3 a 5%. Analistas consideram a previsão do Mapa otimista, mas acreditam que ao longo dos anos esse projeção deve se encaixar a realidade do mercado.
A matéria é de Alécia Pontes, publicada no jornal DCI, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
Brasil: país planeja novas fronteiras para exportação
Segundo Vicente Nogueira, diretor do departamento econômico da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), a meta do setor é cruzar as fronteiras do México, Rússia e China. "O propósito é alcançar estes grandes mercados", afirma. Hoje, segundo Nogueira, o Brasil exporta para mais de 50 países, dentre eles Oriente Médio, América Latina, África e Argélia.
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