Brasil não aceita proposta da Argentina, de 4400 toneladas de leite em pó por mês

A reunião que ocorreu entre lideranças do setor lácteo brasileiro e argentino, em Buenos Aires, nessa quarta-feira (28), terminou sem que houvesse acordo. A delegação brasileira não aceitou a proposta argentina de aumentar para 4.400 toneladas mensais de leite em pó, contra o valor de 3.300 toneladas, vigente desde o acordo anterior.

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A reunião que ocorreu entre lideranças do setor lácteo brasileiro e argentino, em Buenos Aires, nessa quarta-feira (28), terminou sem que houvesse acordo. A delegação brasileira não aceitou a proposta argentina de aumentar para 4.400 toneladas mensais de leite em pó, em comparaçãoao valor de 3.300 toneladas, vigente desde o acordo anterior.

Segundo Vicente Nogueira Netto, da OCB, essa quantidade representa uma elevação muito significativa, além de não incluir uma cota para queijos, produto cujas exportações argentinas para o Brasil aumentaram muito nesse ano. O Brasil havia proposto uma cota de 600 toneladas mensais de queijos importados da Argentina.

O próximo passo agora é a promessa do país vizinho de fazer uma nova proposta, por escrito, que possa ser analisada pelas lideranças brasileiras, envolvendo diversas associações de produtores (CNA, OCB, CBCL) e indústria (ABIQ).

As lideranças brasileiras acreditam que, caso não se chegue a um acordo, o governo brasileiro defenderá a produção brasileira.
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Luis Eduardo
LUIS EDUARDO

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - MERCADO DE LONGA VIDA

EM 01/10/2011

Vejo que o Brasil se mostra forte com uma posição contra um acordo que não alcança os interesses gerais, e sim, somente o interesse das industrias Argentinas de leite em pó.

Espero que o acordo não aconteça, somente assim, as barreiras tecnológicas impostas ao setor lácteo Brasileiro, movidas somente por acordos comerciais absurdos, cairam por terra.
Elder Marcelo Duarte
ELDER MARCELO DUARTE

SÃO CARLOS - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 30/09/2011

Todo mundo é a favor do livre mercado...


...desde que seja no quintal dos outros.


Mercosul sempre foi e continuará sendo uma farsa, enquanto tivermos governos populistas em todos os países signatários do acordo.


Darlani de Souza Porcaro
DARLANI DE SOUZA PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/09/2011

Do jeito que está , a principal defesa do governo ao produtor nacional seria ter uma política  que o produtor realmente ganhasse dinheiro com  a produção , fora isto , é melhor aumentar a cota dos argentinos e outros, pois o nosso consumo só esta aumentando, não temos leite para suprir o mercado  , o nosso custo de manutenção de uma propriedade é muito cara, e cada vez  piora mais.
José Manoel de Oliveira Moura
JOSÉ MANOEL DE OLIVEIRA MOURA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/09/2011

Nossos irmãos Argentinos, devem procurar novos mercados para o excedente de sua produção. Posto que, criou uma dependência arriscada no mercado Brasileiro. Devido a nossa crescente produção de produtos lácteos. É preciso alerta-lós.

Carolina Castello Branco Barros
CAROLINA CASTELLO BRANCO BARROS

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/09/2011

Vamos, tá na hora de nossos governantes lutarem, contra essa importação exagerada de lácteos do Mercosul. Temos que defender e valorizar nosso produto interno. Já basta ano passado que trocaram frango por leite !!!!!





Joseph Crescenzi
JOSEPH CRESCENZI

ITAIPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 29/09/2011

Como produtor não tenho problema algum com a livre importação de leite ou derivados. Tenho problema é ser obrigado a concorrer na desigualdade. Nosso vizinho Argentino, paga muito menos por todos os equipamentos e insumos utilizados na sua atividade, assim fica difícil. Que Brasilia resolve retirar a carga tributária que tanto onera a produção Brasileira. Ai sim, vamos ver quem é o grande exportador de lácteos!  Nosso leite vem embutido com o gosto amargo do imposto, somente por isso que o consumo nacional é tão baixo, o preço tão elevado e as exportações irrisórios.
Nivio miranda rolim
NIVIO MIRANDA ROLIM

BASTOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/09/2011

O BRASIL TEM QUE COMEÇAR SE IMPOR A ESSES PAISES DO MERCOSUL ELES SÃO MUITO MAIS DEPENDENTES DO BRASIL QUE OBRASIL DELES.ELES Ñ PEDIRAM PRA DISCUTIR OS 3 MILHÕES DE PARES DE SAPATOS Q ELES BARRARAM NA FRONTEIRA ESSA SEMANA.E QDO O BRASIL BARROU OS CARROS IMPORTADOS DELA FALTARAM PEDIR PELO AMOR DE DEUS PRA LIBERAR.  
Guilherme Alves de Mello Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/09/2011

Pezados Senhores: Se vai haver defesa da produção nacional pelo Governo, se não houver um acordo, tomara que este não seja entabulado (rsrsrs). Só assim poderemos ver, finalmente, alguma posição mais firme a nosso favor, os brasileiros, com alguma reserva de mercado, porque, do jeito que está, é uma vergonha.


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA -OLARIA - MG
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