A Brasil Foods vendeu ontem US$ 750 milhões em bônus com vencimento em dez anos, com taxa de juros de 7,375% ao ano. A expectativa da Brasil Foods era vender US$ 500 milhões em papéis. Mas a demanda chegou a US$ 5 bilhões, levando os bancos Santander, Itaú Unibanco e J.P. Morgan a aumentar a oferta em 50%. Inicialmente, a taxa de juros era de 7,625%.
Os recursos vão ser usados para o pagamento de dívidas. A Brasil Foods estava com R$ 9 bilhões em dívidas, sendo que R$ 2,9 bilhões venciam em até um ano. Descontadas as aplicações, o endividamento da empresa era de R$ 4,5 bilhões, valor 51% maior do que aquele registrado um ano antes.
A agência de classificação de risco Moody's considerou que a emissão vai melhorar a liquidez da companhia. Isso porque as notas vão ser usados pela Brasil Foods para pagar dívidas mais caras.
Para Standard & Poor's, a integração das operações de Brasil Foods e Sadia - ainda em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - deve gerar um fluxo de caixa mais robusto ao longo deste ano. Por enquanto, apenas as compras de insumos e de carne bovina estão unificadas.
Em agosto, a companhia captou R$ 5,29 milhões por meio de uma oferta de ações. Os recursos também foram usados para melhorar o perfil de endividamento, principalmente da Sadia, incorporada pela Brasil Foods.
As informações são do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
Brasil Foods capta US$ 750 mi para pagar dívidas
A Brasil Foods vendeu ontem US$ 750 milhões em bônus com vencimento em dez anos, com taxa de juros de 7,375% ao ano. Os recursos devem ser usados para o pagamento de dívidas.
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