Brasil e Argentina renegociarão compras de leite em pó

Brasil e Argentina discutirão, na próxima semana, a política de limitação de importação de leite em pó. No ano passado, os dois países fecharam um acordo que prevê a limitação em três mil toneladas do volume importado mensalmente. A proposta brasileira é que o produto continue sendo comprado por US$ 3.969 por tonelada, valor praticado atualmente na Nova Zelândia.

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Brasil e Argentina discutirão, na próxima semana, a política de limitação de importação de leite em pó. No ano passado, os dois países fecharam um acordo que prevê a limitação em três mil toneladas do volume importado mensalmente. A proposta brasileira é que o produto continue sendo comprado por US$ 3.969 por tonelada, valor que é praticado na Nova Zelândia, importante exportador mundial.

No ano passado, os produtores brasileiros acusaram a Argentina de prática desleal de comércio. A queixa era que os argentinos vendiam leite para o Brasil a preços inferiores ao custo de produção. De acordo com o presidente da Comissão de Pecuária de Leite, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, a política de cotas deu resultado. "A definição de condições de importação impediu queda de preços no mercado interno", disse.

As informações são da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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JOEL MACEDO
JOEL MACEDO

ITABUNA - BAHIA - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 24/04/2010

vejo que as multinacionais na verdade foi que intereriu no mercado viu que estava perdendo mercado pois o leite Argentino é superior ao nosso se tem que ter mudanças tem que ocorrer no campo cabe ao governo brasileiro icentivar e custiar os investimento e dar condiçao ter leite de qualidade internacional.
Eliseu Nardino
ELISEU NARDINO

MARIPÁ - PARANÁ

EM 23/04/2010

Concordo com o Roberto em 100%
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/04/2010

Estou com o Rodrigo em 100%. Apesar de parecer protecionista, a medida é salutar para a conjuntura atual.
Se temos excedentes exportáveis e crescimento do consumo interno não há porque deprimir deliberadamente o setor apenas por conta desta taxa de câmbio "política" em ano de eleição, que suprime nossa competitividade, ou ainda por conta da crise externa que, em princípio, nada tem a ver conosco.
Ambos os problemas estão fora do circulo de ação e do índice de competência do produtor.
Qual a sua dúvida hoje?