Brasil e Argentina não concluem acordo de importação de leite em pó
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite (CNPL) da CNA, Rodrigo Alvim, afirmou que a negociação com representantes do setor produtivo de lácteos da Argentina, que estabeleceria cotas mensais de importação de leite em pó do país vizinho, não foi concluída na reunião desta terça-feira (9), em Porto Alegre (RS). "Estivemos próximos de chegarmos a um consenso, mas achamos por bem não fecharmos um acordo hoje. As negociações continuam", explicou Alvim. Segundo o presidente da CNPL, os argentinos receiam estar perdendo mercado para os produtos uruguaios e chilenos, já que o Brasil não possui acordo que limita a importação de leite em pó com esses dois países.
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite (CNPL) da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, afirmou que a negociação com representantes do setor produtivo de lácteos da Argentina, que estabeleceria cotas mensais de importação de leite em pó do país vizinho, não foi concluída na reunião desta terça-feira (9), em Porto Alegre (RS). "Estivemos próximos de chegarmos a um consenso, mas achamos por bem não fecharmos um acordo hoje. As negociações continuam", explicou Alvim. Segundo o presidente da CNPL, os argentinos receiam estar perdendo mercado para os produtos uruguaios e chilenos, já que o Brasil não possui acordo que limita a importação de leite em pó com esses dois países.
Em audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, na semana passada, Rodrigo Alvim defendeu a realização de um acordo com o Uruguai, nos moldes do que já existe com os argentinos. Em 2009, Brasil e Argentina selaram um acordo que previa a importação de até 3 mil de toneladas por mês de leite em pó do país vizinho. O objetivo do pacto era evitar surtos de importação do produto que empurrassem para baixo o preço do leite pago ao produtor brasileiro. O acordo foi renovado no ano passado e, este ano, o Brasil busca incluir nas negociações cotas mensais para queijo e soro, cujas importações da Argentina também aumentaram em 2011.
Balança Comercial em 2011
A situação da balança comercial de lácteos em 2011 é preocupante. No acumulado dos sete primeiros meses do ano (janeiro a julho), o déficit em volume e valor já superaram todo o saldo negativo de 2010. Em valor, o déficit de US$ 250,7 milhões já é 43,4% maior do que déficit de todo o ano anterior (US$ - 174,8 milhões).
Em volume, o saldo encontra-se em - 62,5 mil toneladas, 14% acima do déficit de 2010 (54,8 mil toneladas), resultado da diferença entre as 22,6 mil toneladas exportadas e 85,1 mil toneladas importadas.
Tabela 1. Balança comercial de lácteos em 2011 e comparação com 2010.
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RONALDO CARVALHO SANTOS
CURITIBA - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA
EM 14/09/2011
Mais um faz de conta e, um me engana que eu gosto.
Não se levou em conta o regime de livre mercado e certamente de nada valerão as intenções, por melhores que sejam. Não se pode obrigar o mercado globalizado, livre, à submissão, de quem tiver competencia para produzir e aplicar gestão inteligente......
O que parece que não se quer entender é que, nas livres negociações de mercado, somente barreiras sanitárias e de qualidade de produtos conseguem diminuir todos os impasses criados pela oferta e demanda de produtos. Não há como supertaxar, nem acordar quota de importação/exportação a um produto que seja ofertado a todo mundo, dentro dos Padrões de Identidade e Qualidade que atendam aos Regulatórios. O resto é pretexto para viagens ao exterior etc.... às custas do Erário Público.
Vamos fazer valer as exigências dos Regulatórios, identificar fraudes em produtos, o que faz com que sejam ofertados a preço baixo. Enviar missões veterinárias para reinspecionar indústrias extrangeiras que há mais de uma década não são visitadas.
Procuremos saber o número de indústria estrangeiras habilitadas a exportar para nós...
Poderíamos acrescenter mais algo, mas não me atrevo pois, respeito as dificuldades que poderão ser encontradas em se discernir tècnicamente sobre o assunto, com um julgamento prematuro de minhas intenções.
RONALDO CARVALHO SANTOS - ASSESSOR INDEPEDENTE DE AGRONEGÓCIO
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