Brasil e Argentina vão criar um fundo para estimular projetos industriais de integração produtiva. O fundo está em fase final de formatação e, segundo o governo argentino, contará com US$ 200 milhões. A meta é financiar projetos de "complementariedade" e "associação", principalmente, entre pequenas e médias empresas de oito setores definidos como prioritários.
Conforme explicou o Ministério da Indústria, na Argentina, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aportará US$ 100 milhões ao novo fundo. A outra metade viria do lado argentino, com recursos do Banco de la Nación e o Banco de Investimento e Comércio Exterior (BICE). Em uma primeira etapa, serão concedidos empréstimos e realizados aportes de capital em dólares. Depois, a ideia é aplicar metade do fundo em projetos de investimentos bilaterais, liberando dinheiro em pesos e em reais.
"Temos o desafio de aproveitar os profundos benefícios que propiciará o fato de nossos aparatos produtivos se transformarem em verdadeiras cadeias de valor regionais, com projeção global", afirmou a ministra Débora Giorgi, por meio de comunicado. Ela negociou detalhes do fundo, cujos desembolsos só ocorrerão a partir do ano que vem, com o vice-presidente do BNDES, Armando Mariante.
Os dois países classificaram recentemente oito setores como prioritários para a integração produtiva. Eles foram divididos em dois grupos. Os setores "estratégicos" englobam petróleo e gás, autopeças, aeronáutica e maquinária agrícola. O grupo de "sensíveis" abrange madeira e móveis, lácteos, vinhos e eletrodomésticos de linha branca (geladeiras, fogões e lava-roupas).
As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Brasil e Argentina avançam na criação de fundo para integração
Brasil e Argentina vão criar um fundo para estimular projetos industriais de integração produtiva. O fundo está em fase final de formatação e, segundo o governo argentino, contará com US$ 200 milhões. A meta é financiar projetos de "complementariedade" e "associação", principalmente, entre pequenas e médias empresas de oito setores definidos como prioritários.
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