Mundial de Queijos: Brasil conquista 31 medalhas

Entre tradições centenárias e sabores que refletem o terroir, o julgamento reuniu mais de 5.000 queijos e mostrou que os laticínios brasileiros têm cada vez mais espaço entre os grandes nomes do mundo.

Publicado por: MilkPoint

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O queijo Gruyère AOP, da queijaria Bergkäserei Vorderfultigen, na Suíça, foi eleito o melhor do mundo no World Cheese Awards 2025, que contou com 5.244 queijos inscritos. O Brasil se destacou com 31 medalhas: 4 de ouro, 14 de prata e 13 de bronze. Entre os premiados, os queijos Ribeirão e Queijo da Nona, de Santa Catarina, ganharam ouro. O julgamento considerou aparência, aroma e sabor, com 265 jurados de mais de 40 países.

O melhor queijo do mundo é o Gruyère AOP, produzido pela queijaria Bergkäserei Vorderfultigen, na Suíça. Ainda assim, os laticínios brasileiros também se destacaram na 37ª edição do World Cheese Awards, o Campeonato Mundial de Queijos 2025, que divulgou seus resultados na sexta-feira (14/11).

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Entre as 5.244 iguarias inscritas e avaliadas pelos jurados em Berna, na Suíça, o Brasil conquistou 31 medalhas: 4 ouros, 14 pratas e 13 bronzes. Confira os queijos premiados:

Medalhas de ouro

  • Queijo Azul Tirolez (Tirolez)
  • Queijo da Nona (Queijos Possamai)
  • Ribeirão (Queijo com Sotaque)
  • Tipo Reblochon (Serra das Antas)

Medalhas de prata

  • Abaporu 40 dias (Bioparque)
  • Amazonito (Queijaria Belafazenda)
  • Benzinho (Queijaria Belafazenda)
  • Cruzília Maturado (Laticínios São João)
  • Creme Duplo de Gorgonzola (Serra das Antas)
  • Laranjal (Queijo com Sotaque)
  • Lua Cheia (Serra das Antas)
  • Parahyba (Queijaria Santa Vitória)
  • Queijo do Bispo (Queijos Possamai)
  • Queijo Parmesão Tirolez (Tirolez)
  • São Marcelino 21 dias (Bioparque)
  • Seramar (Queijaria Boca da Serra)
  • Vale do Testo 12 meses (Pomerode Alimentos)
  • Morro Azul 125 gramas (Pomerode Alimentos)

Medalhas de bronze

  • Creme de Ricota (Tirolez)
  • Goró (Queijaria Belafazenda)
  • Neblina 3 meses (Vale do Vento)
  • Pampa (Queijaria Belafazenda)
  • Queijo Cremíssimo Tirolez (Tirolez)
  • Queijo Provolone Curado Defumado (Tirolez)
  • Ricota Fresca de Leite de Búfala (Laticínio Almeida Prado)
  • Tipo Gorgonzola Dolce (Serra das Antas)
  • Vale do Testo 6 meses (Pomerode Alimentos)
  • Morro Azul 500 gramas (Pomerode Alimentos)
  • Brie Vermont (Pomerode Alimentos)
  • Queijo 5 (Pomerode Alimentos)
  • Gigante do Bosque (Capril do Bosque)

Entre os quatro ganhadores de ouro, dois são de Santa Catarina: o Ribeirão, da marca Queijo com Sotaque, de Paulo Lopes, e o Queijo da Nona, da Queijos Possamai, de Pouso Redondo.

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Marlon Possamai, sócio-proprietário da empresa localizada no Vale do Itajaí, afirma que o reconhecimento internacional reforça o compromisso de seguir entregando produtos de excelência ao consumidor.

Para nós, receber a medalha de ouro no World Cheese Awards é uma conquista imensa e muito especial. O Queijo da Nona é ainda mais simbólico porque é uma receita de família criada pela nossa fundadora, Dona Iria, e que acompanha a história da Queijos Possamai desde o início. Levar essa tradição para o mundo e ver esse queijo, feito aqui no interior de Santa Catarina, ser premiado entre os melhores, nos enche de orgulho.”

 

O melhor do mundo

O queijo vencedor vem de uma queijaria de montanha na região pré-alpina de Gantrisch, ao sul de Berna. O juiz da grande final, Perry Wakeman, disse que se trata de um queijo “pelo qual as pessoas poderiam se entusiasmar de verdade”. O  gruyère suíçoVorderfultigen Spezial, foi maturado por 18 meses e produzido na Bergkaserei Vorderfultigen. 

É um grande queijo, muita coisa acontece ali. A textura é maravilhosa, esfarela entre os dedos, os cristais nele são tão delicados”, descreveu o juiz. “É impressionante. Deixa uma forte impressão.

A avaliação

Em mesas intermináveis cobertas com toalhas de mesa brancas, 5.244 produtos foram provados por um júri internacional composto por 265 especialistas, produtores, chefs, compradores, comerciantes e jornalistas de mais de 40 países, identificados por aventais amarelos.

Em primeiro lugar, observamos a aparência do queijo, como ele se apresenta por fora e por dentro”, explicou o queijeiro polonês Kuba Maziarczyk, um dos jurados da final.

O segundo passo é o “nariz: todos os cheiros que o queijo libera”. Por fim, o sabor é decisivo. Os juízes primeiro selecionaram os queijos mais marcantes, depois fizeram uma segunda rodada e a escolha final coube a um “super júri” formado por jurados de 14 países.

O queijo precisa refletir o seu terroir, precisa ser equilibrado em sabor, aroma e cheiro”, disse o juiz francês Laurent Dubois. “Não pode ser nem velho demais nem jovem demais. O produto é sempre uma questão de harmonia. Por isso, os melhores queijos muitas vezes são aqueles com longa tradição.”


As informações são do Globo Rural e Forbes.

 

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