Candidato voltou a afirmar que apenas Onyx Lorenzoni, Paulo Guedes e general Augusto Heleno estão confirmados
Líder das pesquisas de intenção de voto na corrida presidencial, mas em queda segundo o último Datafolha , o candidato Jair Bolsonaro (PSL) criticou, nesta sexta-feira, nomes que, segundo ele, vêm se promovendo para um eventual governo. A dois dias da eleição, o presidenciável chamou de "oportunista" quem tem se apresentado como ministro e subiu o tom ao dizer que estes estarão fora do seu time caso chegue ao Palácio do Planalto.
A declaração de Bolsonaro ocorre após os deputados federais Alberto Fraga (DEM-DF) e Pauderney Avelino (DEM-AM), após visita ao presidenciável na última terça-feira, darem entrevistas afirmando que poderiam integrar o time do capitão do Exército. Integrantes da "bancada da bala", eles não estarão na Câmara na próxima legislatura. Fraga perdeu a disputa para o governo do Distrito Federal, e Pauderney não foi reeleito.
"Com o intuito de se promover ou nos desgastar, oportunistas se anunciam ministros. Estes, de antemão, já podem se considerar fora de qualquer possível governo", publicou Bolsonaro na manhã desta sexta-feira em seu perfil no Twitter.
Bolsonaro voltou a afirmar que apenas três ministros estão garantidos em seu eventual governo: o economista Paulo Guedes para o Ministério da Fazenda, o general Augusto Heleno para a Defesa, e o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) como chefe da Casa Civil. O astronauta Marcos Pontes, tenente-coronel da Aeronáutica, que Bolsonaro afirmou que estava "quase confirmado" não foi mencionado. Segundo o presidenciável, outros ainda serão anunciados.
Entrevistas de aliados se declarando convidados para compor um possível governo têm irritado o capitão da reserva do Exército e a cúpula da campanha. Nos bastidores, aliás, se tornou piada dizer que "tirou uma selfie com Bolsonaro virou ministro".
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As informações são do jornal O Globo.