BNDES oficializa linha de R$ 1,5 bi para empresas de proteína animal

Após reunião com o presidente Michel Temer, o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, anunciou uma nova linha de capital de giro de R$ 1,5 bilhão para empresas de proteína animal afetadas pela greve dos caminhoneiros. "Houve perdas muito importantes de animais e prejuízo na cadeia e essas empresas necessitam repor esses estoques", afirmou.

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Após reunião com o presidente Michel Temer, o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, anunciou uma nova linha de capital de giro de R$ 1,5 bilhão para empresas de proteína animal afetadas pela greve dos caminhoneiros. "Houve perdas muito importantes de animais e prejuízo na cadeia e essas empresas necessitam repor esses estoques", afirmou.

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Segundo Dyogo, a linha de capital de giro terá o prazo de 60 meses para pagamento, sendo 24 meses de carência. As taxas serão compostas por TLP mais o spread de risco e o spread básico do banco, que varia conforme a empresa. "Isso deve fazer chegar ao tomador final algo em torno de 10% ou 11% ao ano, que é uma taxa bastante atrativa para capital de giro com prazo tão longo", avaliou. O presidente do BNDES disse que o presidente solicitou que ele tornasse pública a decisão do banco. Na semana passada, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) já havia comemorado a liberação da linha de crédito do banco estatal.

Dyogo disse que conversou com Temer também sobre a linha de crédito para colocar energia solar nas empresas e residências. "É uma linha com condições muito boas, com juros de até 4% ao ano com prazo de 12 anos e carência entre 3 a 24 meses. São condições que permitem que a parcelas sejam até inferior ao custo da energia pago pelo consumidor", disse.

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Segundo ele, é possível com a linha reduzir o preço da conta de luz e o acesso à linha será feito pelos bancos repassadores do BNDES, inicialmente os bancos públicos. "Estamos preparando uma nova linha que seria distribuída pelos bancos privados".

Dyogo disse ainda que o seu trabalho à frente do banco de fomento visa deixar para trás uma história que "era baseada em juros baixos e taxa subsidiadas" e que foram objetos de críticas. "O banco está se organizando de forma direta e disponibilizando recursos para pequenas e médias empresas e com isso estamos fazendo esse processo de transformação", afirmou, destacando que neste processo a digitalização "será a palavra- chave".

As informações são do jornal Valor Econômico.

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