ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Benefícios para a saúde dos probióticos e alimentos fermentados - Parte 3/3

POR JULIANA SANTIN

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/04/2011

13 MIN DE LEITURA

0
0
Para conferir a primeira parte desse artigo, clique aqui.

Para conferir a segunda parte desse artigo, clique aqui.

Controle do colesterol sanguíneo e hiper-lipidemia

O colesterol é essencial para muitas funções no corpo humano, agindo como precursor de certos hormônios e vitaminas, além de ser um componente das membranas celulares e células nervosas. Entretanto níveis elevados de colesterol sanguíneo total ou outros lipídios sanguíneos são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas. Apesar de os humanos sintetizarem colesterol para manter os níveis mínimos para funções biológicas, a dieta também é conhecida por ter um papel nos níveis de colesterol do soro sanguíneo, apesar de a extensão da influência variar significativamente de pessoa para pessoa. As bactérias produtoras de ácido lático têm sido avaliadas por seu efeito nos níveis de colesterol sanguíneo. Estudos clínicos sobre os efeitos da redução nos níveis de colesterol ou lipídios de baixa densidade (LPL) em humanos não foram conclusivos. Existem alguns estudos humanos que sugerem que os níveis de colesterol sanguíneo podem ser reduzidos pelo consumo de produtos lácteos contendo probióticos por pessoas com níveis elevados de colesterol sanguíneo, mas, em geral, as evidências não são decisivas. Talvez qualquer efeito seja pequeno e difícil de medir. Além disso, é provável que algumas cepas possam demonstrar esse efeito, enquanto outras não.

Várias evidências mostram que as bactérias probióticas podem ter efeitos benéficos nos níveis de lipídios do sangue. Um estudo em ratos hipercolesterolêmicos mostrou que a administração de baixos níveis de L. reuteri por 7 dias reduziu os níveis de colesterol e triglicérides em 38% e 40%, respectivamente, e aumentou a razão entre os níveis de lipídios de alta densidade e os lipídios de baixa densidade em 20% (1). Os pacientes com hiperlipidemia em que foi administrado Lactobacillus sporogenes mostraram uma redução de 32% no colesterol total e de 32% no colesterol LDL durante um período de três meses (2). Em um estudo clínico bem controlado de oito semanas com pessoas com sobrepeso, o consumo diário de 450 mililitros de iogurte fermentado com Strep. thermophilus e E. faecium resultou em uma redução de 8,4% no LDL e um aumento dos níveis de fibrinogênio (3). Como estudos in vitro mostraram que a bactéria pode remover colesterol de meios de cultura (4-6), muita atenção foi dada ao potencial de redução do colesterol de probióticos em humanos (7,8). Agora, acredita-se que a remoção do colesterol de meios de cultura foi resultado da precipitação do colesterol com ácidos biliares livres, formados no meio por causa da atividade da enzima bacteriana hidrolase de sais biliares (6,9).

O potencial de redução do colesterol da bactéria L. acidophilus foi o mais amplamente estudado. Lin et al. (10) fizeram dois estudos: um experimento piloto sem placebo e um grande estudo controlado por placebo. No experimento piloto, 23 pessoas receberam pastilhas contendo 3 x 107 CFU de L. acidophilus e de L. bulgaricus diariamente por 16 semanas, enquanto 15 pessoas não receberam essas pastilhas. Amostras do sangue em jejum foram tiradas antes e 7 e 16 semanas depois do começo do estudo. O colesterol do soro do sangue no grupo controle permaneceu estável em 4,9 mmol por litro; o colesterol no grupo experimental caiu de 5,7 para 5,3 mmol por litro após 7 semanas e para 5,4 mmol por litro após 16 semanas. Um segundo estudo com delineamento duplo cego e controlado por placebo não mostrou um efeito significante dos lactobacilos no colesterol do soro sanguíneo (10,11). A concentração de colesterol do soro sanguíneo reduziu após o consumo de iogurte enriquecido com uma cepa específica de L. acidophilus (12,13).

Condições do trato geniturinário

Em um recente estudo de culturas bacterianas isoladas de mulheres com episódios recorrentes de infecção vaginal bacteriana, quatro diferentes cepas de lactobacilos demonstraram atividade inibitória contra espécies bacterianas, possivelmente produzindo um ambiente ácido (14). Além disso, uma série de estudos observacionais correlacionou a saúde vaginal com a presença de lactobacilos (14,15-17). O cólon pode também ser uma fonte de bactérias benéficas e nocivas para os tratos urinário e genital. Estudos clínicos controlados são necessários para confirmar essas descobertas preliminares. Probióticos orais e supositórios vaginais de probióticos mostraram reduzir a incidência de infecção recorrente no trato urinário (14). Um estudo cita a contaminação vaginal com a flora fecal como possível razão para a efetividade dessa terapia (17).

Infecções com Helicobacter pylori

Em 1998, pesquisadores (18) mostraram o Lactobacillus salivarius, capaz de produzir grandes quantidades de ácido lático, que pode inibir o crescimento da Helicobacter pylori in vitro. Descobriu-se que quanto maior o nível de produção de ácido lático pelo lactobacilo, mais potente era o efeito de redução da atividade de uréase da H. pylori.

Quando se compararam L. acidophilus, L. casei e L. salivarius, a L. acidophilus especificamente foi incapaz de suprimir a H. pylori in vivo, possivelmente devido ao baixo nível de produção de ácido lático resultando em uma baixa colonização e crescimento no estômago (19). Existem algumas evidências preliminares de que as bactérias probióticas podem inibir a colonização gástrica e a atividade da H. pylori, que está associada com gastrite, úlcera péptica e câncer gástrico. A L. salivarius mostrou inibir a colonizacao de H. pylori em estudo in vitro, bem como em ratos (18,20,21). O uso de probióticos no campo da infecção por H. pylori foi proposto para melhorar a taxa de erradicação e tolerabilidade para cumprimento de múltiplos regimes antibióticos para a infecção (19,22). Uma inibição da infecção com H. pylori também foi mostrada em humanos consumindo Lactobacillus johnsonii (23,24).

Doença inflamatória intestinal

Estudos mostraram uma melhora nos sintomas de doença inflamatória intestinal, inflamação da bolsa do íleo e colite ulcerativa com o consumo de certas cepas de lactobacilos (25-35). As bactérias produtoras de ácido lático podem melhorar a mobilidade intestinal e aliviar a constipação possivelmente através da redução do pH do intestino (13,36-38). Também reportou-se que uma combinação de terapias com probióticos pode beneficiar pacientes com doença inflamatória intestinal (26,29,32,33). Saccharomyces boulardii em pacientes com doença de Crohn mostrou estender o período de remissão e reduzir as taxas de reincidência. Tanto a Saccharomyces boulardii como o Lactobacillus GG mostraram aumentar os níveis de secreção da imunoglobulina A (IgA) no intestino (25).

Síndrome do intestino irritável

Os probióticos têm um efeito direto no intestino no tratamento de desordens inflamatórias e funcionais do intestino. Em uma das desordens intestinais funcionais mais comuns, a síndrome do intestino irritável, a cepas de L. plantarum mostraram em estudos clínicos reduzir a dor abdominal, o inchaço, a flatulência e a constipação (21,39,40). Também observou-se que a Saccharomyces boulardii reduzia a diarreia na síndrome do intestino irritável, mas não era efetiva em aliviar outros sintomas da crise (24).

Um estudo recente mostrou o potencial papel da microbiota intestinal na modulação da inflamação no intestino e nas juntas. A fisiologia normal do intestino é moldada pela interação entre microbiota intestinal e os tecidos do trato gastrintestinal do hospedeiro, incluindo mobilidade, absorção e secreção, além de permeabilidade intestinal (41).

Eficácia e segurança dos probióticos

Apesar das dificuldades inerentes em estabelecer boas medidas da eficácia dos probióticos (31), estudos sobre intolerância à lactose, diarreia e câncer de cólon mostraram que uma dose diária de bactérias produtoras de ácido lático é necessária para qualquer efeito mensurável (27). Infelizmente, a concentração de probióticos em produtos alimentícios varia muito e não existem atualmente padrões de identidade para os níveis de bactérias requeridas em iogurtes ou outros produtos fermentados. Dados epidemiológicos sobre segurança de produtos lácteos (31,42,43) e uma revisão completa de dados de segurança dos probióticos (35) sugerem que não há evidências de que os probióticos possam estar envolvidos com infecções humanas. Entretanto, sempre permanece a possibilidade de que o consumo de probióticos possa causar infecção e que os indivíduos possam responder de formas diferentes a cepas específicas. A indústria alimentícia precisará avaliar cuidadosamente a segurança e a eficácia de todas as novas espécies e cepas de probióticos antes de incorporá-los nos produtos.

Futuras implicações dos probióticos

Apesar dos problemas com dosagem e viabilidade das cepas de probióticos, falta de padronização e potenciais questões de segurança, existe obviamente um potencial considerável pelos benefícios dos probióticos sobre uma ampla gama de condições clínicas. Pesquisas básicas continuarão a identificar e caracterizar as cepas existentes de probióticos, identificando resultados específicos de cepas, determinando o ponto ótimo necessário para certos resultados e avaliando sua estabilidade através do processamento e digestão.

A tecnologia genética certamente terá um papel no desenvolvimento de novas cepas, com o sequenciamento genético permitindo um maior entendimento dos mecanismos e funcionalidade dos probióticos. Além dessas pesquisas básicas, pesquisas centradas na indústria focarão o prolongamento do prazo de validade e a possibilidade de sobrevivência através do trato intestinal, otimizando a capacidade de adesão e desenvolvendo produção apropriada, procedimentos de tratamento e embalagem para garantir que os benefícios desejados sejam distribuídos aos consumidores.

Com o tempo, novos produtos alimentícios contendo probióticos surgirão, como barras energéticas, cereais, sucos, fórmulas infantis e queijos, bem como alimentos médicos para doenças específicas. O estabelecimento de padrões de identidade para alimentos contendo probióticos servirá para acelerar o desenvolvimento e a disponibilidade desses alimentos.

Conclusões

A administração oral de terapias probióticas pode ser benéfica em várias doenças, dentro e fora do trato gastrintestinal. Os efeitos diretos dos probióticos no trato gastrintestinal são bem documentados e incluem regulação para cima das imunoglobulinas, como a IgA, regulação para baixo das citocinas inflamatórias e melhora da função da barreira intestinal. Novas evidências de pesquisas suportam os efeitos indiretos, sistêmicos dos probióticos em uma série de doenças bem divergentes, incluindo alergias, comprometimento imunológico e infecções vaginais. Os profissionais de saúde estão na posição ideal para guiar os consumidores para usos profiláticos e terapêuticos de probióticos que fornecem os efeitos benéficos para a saúde.

Referências bibliográficas

1) Taranto, M.P., Medici, M., Perdigon, G., Ruiz Holgado, A.P. and Valdez, G.F. (1998) Evidence for hypocholesterolemic effect of Lactobacillus reuteri in hypercholesterolemic mice. J Dairy Sci 81, 2336-2340.
2) Mohan, J.C. (1990) Preliminary observations on effect of L. sporogenes on serum lipid levels in hypercholesterolemic patients. Indian J Med Res 92, 431-432.
3) Agerholm-Larsen, L., Raben, A., Haulrik, N., Hansen, A.S., Manders, M. and Astrup, A. (2000) Effect of 8 week intake of probiotic milk products on risk factors for cardiovascular diseases. Eur J Clin Nutr 54, 288-289.
4) Gilliland, S.E., Nelson, C.R. and Maxwell, C. (1985) Assimilation of cholesterol by Lactobacillus acidophilus. Appl Environ Microbiol 49, 377-381.
5) Gilliland, S.E. and Walker, D.K. (1989) Factors to consider when selecting a culture of Lactobacillus acidophilus as a dietary adjunct to produce a hypocholesteremic effect in humans. J Dairy Sci 73, 905-911.
6) Parvez, S., Lee, H.-C., Kim, D.-S. and Kim, H.-Y. (2005) Bile salt hydrolase and chlolesterol removal effect by Bifidobacterium bifidum NRRL 1976. World J Microbiol Biotechnol, 2005 (in press).
7) Hepner, G., Fried, R. and St Jeor, S. (1979) Hypocholesterolemic effect of yogurt and milk. Am J Clin Nutr 32, 19-24.
8) Tamime, A.Y. (2002) Fermented milks: a historical food with modern applications - a review. Eur J Clin Nutr 56, S2-S15.
9) Klaver, F.A.M. and Van der Meer, R. (1993) The assumed assimilation of cholesterol by Lactobacilli and Bifidobacterium bifidum is due to their bile salt-deconjugating activity. Appl Environ Microbiol 59, 1120-1124.
10) Lin, S.Y., Ayres, J.W., Winkler, W. and Sandine, W.E. (1989) Lactobacillus effects on cholesterol: in vitro and in vivo results. J Dairy Res 72, 2885-2889.
11) Lee, Y.-K., Nomoto, K., Salminen, S. and Gorbach, S.L. (1999) Handbook of Probiotics. New York, NY: John Wiley & Sons.
12) Schaafsma, G., Meuling, W.J.A., Van Dokkum, W. and Bouley, C. (1998) Effects of a milk product, fermented by Lactobacillus acidophilus and with fructo-oligosaccharides added, on blood lipids in male volunteers. Eur J Clin Nutr 52, 436-440.
13) Sanders, M.E. and Klaenhammer, T.R. (2001) Invited review: the scientific basis of Lactobacillus acidophilus NCFM functionality as a probiotic. J Dairy Sci 84, 319-331.
14) McLean, N.W. and Rosenstein, I.J. (2000) Characterisation and selection of a Lactobacillus species to re-colonise the vagina of women with recurrent bacterial vaginosis. J Med Microbiol
49, 543-552.
15) Hayatsu, H. and Hayatsu, T. (1993) Suppressing effect of Lactobacillus casei administration on the urinary mutagenicity arising from ingestion of fried ground beef in the human. Cancer Lett 73, 173-179.
16) Reid, G. and Bruce, A.W. (2001b) Selection of Lactobacillus strains for urogenital probiotic applications. J Infect Dis 183, S77-S80.
17) Cadieux, R., Burton, J. and Gardiner, G. (2002) Lactobacillus strains and vaginal ecology. JAMA 287, 1940-1941.
18) Aiba, Y., Suzuki, N., Kabir, A.M., Takagi, A. and Koga, Y. (1998) Lactic acid-mediated suppression of Helicobacter pylori by the oral administration of Lactobacillus salivarius as a probiotic in a gnotobiotic murine model. Am J Gastroenterol 93, 2097-2101.
19) Bazzoli, F., Zagari, R.M. and Fossi, S. (1992) In vivo Helicobacter pylori clearance failure with Lactobacillus acidophilus. Gastroenterology 102, A38.
20) McFarland, L.V. (2000) Beneficial microbes: health or hazard. Eur J Gastroenterol Hepatol 12, 1069-1071.
21) MacFarlane, G.T. and Cummings, J.H. (2002) Probiotics, infection and immunity. Curr Opin Infect Dis 15, 501-506.
22) Filippo, C., Filippo, C., Di Caro, S., Santarelli, L., Armuzzi, A., Gasbarrini, G. and Gasbarrini, A. (2001) Helicobacter pylori treatment: a role for probiotics. Dig Dis 19, 144-147.
23) Michetti, P., Dorta, P.H., Wiesel, D., Brassart, E., Verdu, M., Herranz, C., Felley, N., Porta, M. et al. (1999) Effect of whey-based culture supernatant of Lactobacillus acidophilus (johnsonii) La 1 on Helicobacter pylori infection in humans. Digestion 60, 203-209.
24) Marteau, P., de Vrese, M., Cellier, C.J. and Schrezenmeir, J. (2001) Protection from gastrointestinal diseases with the use of probiotics. Am J Clin Nutr 73, 430S-436S.
25) Gorbach, S.L., Chang, T.W. and Goldin, B. (1987) Successful treatment of relapsing Clostridium difficile colitis with Lactobacillus GG. Lancet 2, 1519 (letter).
26) Campieri, M. and Gionchetti, P. (1999) Probiotics in inflammatory bowel disease: new insight to pathogenesis or a possible therapeutic alternative. Gastroenterology 116, 1246-1249.
27) Rembacken, B.J., Snelling, A.M. and Hawkey, P.M. (1999) Non-pathogenic Escherichia coli versus mesalazine for the treatment of ulcerative colitis: a randomised trial. Lancet 354, 635-639.
28) Caplan, M.S. and Jilling, T. (2000) Neonatal necrotizing enterocolitis: possible role of probiotic supplementation. J Pediatr Gastroenterol Nutr 30, S18-S22.
29) Gionchetti, P., Rizzello, F., Venturi, A. and Campieri, M. (2000a) Probiotics in infective diarrhoea and inflammatory bowel diseases. J Gastroenterol Hepatol 15, 489-493.
30) Nobaek, S., Johansson, M.L. and Molin, G. (2000) Alteration of intestinal microflora is associated with reduction in abdominal bloating and pain in patients with irritable bowel syndrome. Am J Gastroenterol 95, 1231-1238.
31) Rolfe, R.D. (2000) The role of probiotic cultures in the control of gastrointestinal health. J Nutr 130, 396S-402S.
32) Schultz, M. and Sartor, R.B. (2000) Probiotics and inflammatory bowel diseases. Am J Gastroenterol 95, 19S-21S.
33) Shanahan, F. (2001) Inflammatory bowel disease: immunodiagnostics, immunotherapeutics, and ecotherapeutics. Gastroenterology 120, 622-635.
34) Femia, A.P., Luceri, C., Dolara, P., Giannini, A., Biggeri, A., Salvadori, M., Clune, Y., Collins, K.J. et al. (2002) Antitumorigenic activity of the prebiotic inulin enriched with oligofructose in combination with the probiotics Lactobacillus rhamnosus and Bifidobacterium lactis on azoxymethane-induced colon carcinogenesis in rats. Carcinogenesis 23, 1953-1960.
35) Ouwehand, A.C., Salminen, S. and Isolauri, E. (2002) Probiotics: an overview of beneficial effects. Antonie Van Leeuwenhoek 82, 279-289.
36) Mallett, A.K., Bearne, C.A. and Rowland, I.R. (1989) The influence of incubation pH on the activity of rat and human gut flora enzymes. J Appl Bacteriol 66, 433-437.
37) Naidu, A.S., Bidlack, W.R. and Clemens, R.A. (1999) Probiotic spectra of lactic acid bacteria (LAB). Crit Rev Food Sci Nutr 39, 1-126.
38) Leopold, C.S. and Eileler, D. (2000) Basic coating polymer for the colon-specific drug delivery in inflammatory bowel disease. Drug Dev Ind Pharm 26, 1239-1246.
39) Motta, L., Blancato, G., Scornavacca, G., De Luca, M., Vasquez, E., Gismondo, M.R., Lo Bue, A. and Chisari, G. (1991) Study on the activity of a therapeutic bacterial combination in intestinal motility disorders in the aged. Clin Ter 138, 27-35.
40) Steidler, L., Hans, W. and Schotte, L. (2000) Treatment of murine colitis by Lactococcus lactis secreting interleukin-10. Science 289, 1352-1355.
41) Verdu, E.F. and Collins, S.M. (2004) Microbial-gut interactions in health and disease. Irritable bowel syndrome. Best Pract Res Clin Gastroenterol 18, 315-321.
42) Reddy, G.V., Shahani, K.M. and Banerjee, M.R. (1973) Inhibitory effect of yogurt on Ehrlich ascites tumor-cell proliferation. J Natl Cancer Inst 50, 815-817.
43) Saavedra, J.M., Bauman, N.A., Oung, I., Perman, J.A. and Yolken, R.H. (1994) Feeding of Bifidobacterium bifidum and Streptococcus thermophilus to infants in hospital for prevention of diarrhoea and shedding of rotavirus. Lancet 344, 1046-1049.

JULIANA SANTIN

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures