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Em novembro do ano passado, o BB anunciou que renegociaria parcelas de custeio e investimento que já estivessem vencidas ou que ainda iriam vencer em 2017, como parte de um conjunto de medidas que o governo divulgou para apoiar o setor leiteiro em função de preços baixos no setor.
Geraldo Borges, presidente da Abraleite, entidade que representa os produtores de leite, disse que até o fim de janeiro pouco mais de 13 mil produtores haviam procurado agências do BB para renegociar seus passivos, em um universo estimado em 200 mil produtores inadimplentes.
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Pelas regras do banco, os produtores que tiveram parcelas de custeio vencidas em 2017 poderão prorrogar os pagamentos por um ano — porém apenas 50% do valor das parcelas devidas. A outra metade precisava ter sido paga em 2017.
No caso de financiamentos de investimento, os produtores terão mais um ano para pagar. Se as parcelas vencerem em 2020, por exemplo, o saldo poderá ser quitado até 2021. De acordo com o BB, a medida pode beneficiar 40 mil clientes com valores da ordem de R$ 210 milhões em operações passíveis de prorrogação.
As informações são do jornal Valor Econômico.
