Balança comercial tem déficit de US$ 12,8 mi em maio

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança comercial de lácteos em maio foi negativo em US$ 12,8 milhões. O déficit comercial apresentado pelo setor de lácteos foi 32,7% inferior ao registrado no mês de abril, quando a balança comercial de leite e derivados apresentou resultado negativo de US$ 19 milhões.

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De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança comercial de lácteos em maio foi negativo em US$ 12,8 milhões, considerando os produtos do capítulo 04 da Nomenclatura Comum do Mercosul (leite UHT, leite em pó, leite condensado, creme de leite, leite evaporado, iogurte, manteiga, soro de leite e queijos) e as comercializações de leite modificado e doce de leite (do capítulo 19 da NCM).

O déficit comercial apresentado pelo setor de lácteos foi 32,7% inferior ao registrado no mês de abril, quando a balança comercial de leite e derivados apresentou resultado negativo de US$ 19 milhões. Quando comparado a maio de 2009 - quando o saldo foi negativo em US$ 2,63 milhões - o déficit é 4,8 vezes superior. Em volume, houve decréscimo nas exportações de 23,8%, quando comparado ao volume exportado em maio de 2009. Em relação às vendas externas de abril/10, houve recuo de 8,8% em volume.

Em maio, as vendas de leite condensado apresentaram recuo de 6,5% em relação a abril/10, totalizando 2,920 mil toneladas. O preço médio do leite condensado exportado teve reajuste negativo de 3,4%, sendo negociado a US$ 1.898/t. Foram exportadas 37 toneladas de leite em pó integral, no valor total de US$ 151.064 (preço médio de US$ 4.087/ton).

Foram enviadas ao mercado externo 305,1 toneladas de queijos, alcançando o valor médio de US$ 4.260/t, representando um decréscimo de 24,7% no volume exportado em relação ao mês anterior, e apresentando preço médio levemente superior (+1,88%).

Tabela 1. Exportações e importações de lácteos em maio de 2010.

Figura 1
Clique na imagem para ampliá-la.

O volume importado teve alta de 29,8% frente a maio de 2009, com compras de 9,768 mil toneladas de lácteos; em relação a abril/10, o volume importado é 16% inferior. Em valor, as importações alcançaram US$ 25,4 milhões, apresentando uma alta significativa de 72% em relação ao mesmo período do ano passado; porém, houve recuo de 22% em relação a abril/10.

O soro de leite foi o principal produto importado, representando 31,9% do total, ou 3,115 mil toneladas, seguido pela compra do leite em pó integral (30,8%, ou 3,010 mil toneladas) e de queijos (com 15,3% do volume total ou 1,496 mil toneladas). Do volume total de leite em pó importado (4,145 mil toneladas) 64,4% são provenientes da Argentina (ao preço médio de US$ 3.104/t); 35% foram provenientes do Uruguai (ao preço médio de US$ 3.307/t); e 0,6% do volume foi comprado do Chile, ao preço médio de US$ 3.100/ton. O volume importado de leite em pó apresentou queda de 27,5% quando comparado a abril/10.

O leite em pó integral, os queijos e o soro de leite, apresentaram, em valor, participações relativas de 38,6%, 28,6% e 14,6% respectivamente, nas importações.

O volume importado de queijos teve queda de 15,7% em relação ao último mês de abril, com volume total de 1,5 mil toneladas. Da Argentina, vieram 823,5 toneladas, ou 55% do total; do Uruguai vieram 459,7 toneladas, ou 30,7% do total, e da União Europeia vieram 160,8 toneladas, ou 10,7% do total.

Equipe MilkPoint

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Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/06/2010

Importação em alta, preço interno em queda; é uma fórmula maléfica e difícil de entender. Se não é possível resolver a macroeconomia só nos resta um ajuste com ferramentas pontuais como cotas de importação e marcação severa das práticas desleais de comércio. Estão certos o Rodrigo Alvim e o Vicente Nogueira.
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