BA: missão à Nova Zelândia busca investimentos
É com o objetivo de atrair novos investidores para a pecuária de leite que o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, embarcou nesta quarta-feira, (10) para Nova Zelândia, acompanhado por lideranças da pecuária baiana. "Nosso desafio é aumentar a produtividade do leite no Estado, tornando-o autosuficiente", declara. O estado possui um déficit, segundo ele, de 650 milhões de litros anuais.
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Acompanhando o governador Jaques Wagner, que chega à Nova Zelândia hoje, o secretário participa de encontros promovidos pela embaixada brasileira e pelo presidente da Fazenda Leitíssimo com empresários neozelandeses. Salles vai proferir palestra sobre as potencialidades da agropecuária baiana e as oportunidades de investimentos, focando no segmento leiteiro e na ovinocultura, áreas onde os neozelandeses são especialistas e se destacam mundialmente, no tocante a qualidade e produtividade. "Nós temos as condições ideais de solo e clima. Precisamos muito do know how deles para desenvolver a pecuária no nosso Estado".
O secretário informou ainda que, em parceria com diversas secretárias do Estado, a Seagri está elaborando um planejamento estratégico para a pecuária de leite para os próximos quatro anos. Ele disse que a Câmara Setorial do Leite recebeu da Federação da Agricultura do Estado da Bahia, Faeb, o projeto Caminhos do Leite e o encaminhou ao governo. O projeto está sendo ampliado e ajustado e deverá ser lançado durante a Fenagro. É o primeiro passo para mudar a realidade do leite no nosso Estado, afirmou o secretário.
As informações são do Seagri (BA), resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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SANTA QUITÉRIA - CEARÁ - ESTUDANTE
EM 14/12/2010

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO
EM 06/12/2010

SALVADOR - BAHIA
EM 25/11/2010
Ao iniciar meus comentários devemos refletir as informações, a Bahia tem uma media 1,4 lts/vaca/ano, segundo pesquisa da Embrapa/2009, necessita crescer 125% na sua produção atual de 950 milhões para se torna auto-suficiente, ou seja, importa 1,18 Bilhão de lts/ano para atender o seu mercado, este número é levemente divergente dos 650 milhões apresentado na presente matéria.
Conhecer os lugares é sempre enriquecedor, neste instante se o estado da Bahia quer saber mais sobre a produção da NZ, sugiro contratar o Dr. Airton Spies, o mesmo se encontra prestando os seus serviços de extenso conhecimento do assunto à Seagri-SC, tive a felicidade de estar presente em uma palestra sua ministrada durante a FEILEITE/2009 onde o tema foi abordado "FUNDAMENTOS E ORGANIZAÇÃO DO SETOR LÁCTEO DA NOVA ZELÂNDIA: QUE LIÇÕES O BRASIL PODE APRENDER?.
Concordo com os comentários dos Srs. Fernando, Ramon, Fabiano, Hermogenes e em especial com o comentário feito por meu amigo Henrique, pessoa que tive o prazer de conhecer e trabalhar durante toda sua permanência aqui na Bahia deixo expresso nossa admiração.
É fato, a NZ se especializou na produção de sólidos do leite, sua principal cooperativa, a FRONTERRA se associou a gigante Suíça, para a qual é exclusivo na compra todo leite in natura na America Latina necessário para atender aos parques industriais nestes países, o que beneficia indiretamente o produtor da NZ que tem um "plus" de rentabilidade sobre cada litro de leite produzindo nas milhares de fazendas brasileiras e dos demais países da AL, além do seu poder em manipular o mercado, já que quase todas as agencias de negócios de leite do mundo são de origem da NZ.
Para concluir a resposta à pergunta feita ao Fabiano pelo Egon, se sustenta nos seguintes pilares:
- Qualidade (CCS média de 200.000 ml)
- Logística eficiente da granelização
- Empresas reguladoras de mercado (Cooperativas Centrais fortes em cada UF)
- Política leiteira definida
- O Produtor, é um PROFISSIONAL da atividade leiteira
A NZ tem tudo isso e muito mais como o próprio Fernando cita em seu comentário, "que os neozelandeses são o povo menos corrupto de todo planeta".
Que política que temos aqui no Brasil?
E as nossas cooperativas centrais como vão? Existe interesse de uma mega-fusão em nível de Brasil como ocorreu na NZ, ou as vaidades ainda prevaleceram.
A IN 51/2002 ainda sem principio, meio e fim aqui na Bahia, nem o leite no caneco vendido em qualquer cidade do estado da Bahia é combatido.
São 32 anos desde a criação do PROLEITE aqui na Bahia, onde alguns integrantes e/ou ex-integrante do poder publico insistem em não fazer o que seria a coisa certa, até mesmo o que foi proposto pela consultoria contratada que indicou em 2008 como recuperar a bacia leiteira do estado, foi deixado de lado, espero sinceramente que o estado indique algum caminho serio ao produtor baiano, eu cansei do obá....obá.
Um forte abraço,

PALMEIRA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/11/2010
meu email é egkru@uol.com.br eu tenho outras perguntas que nao sao sobre o atual topico, e como eu poderia entrar em contato com voce. Ja procurei algum endereco eletronico seu mas nao consegui achar.
Att Egon Kruger

PALMEIRA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/11/2010
Obrigado pela explicacao, é que o milk point é tao grande que a gente se perde onde fez as perguntas? rsrsrrs , nos ja achamos ruim produzir este mes e so receber no proximo imagine receber com 1 ano depois, rsrsrsrs
Att Egon
ARARAS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/11/2010
Respondi essa pergunta no dia 02/11, naquele artigo mesmo. O link é esse:
http://www.milkpoint.com.br/leite-a-pasto-seria-realmente-rentavel_noticia_61705_50_128_.aspx
É um pouco complicado, mas se tiver mais alguma dúvida, é só perguntar.
Ah, vale lembrar que o preço definido em Maio, digamos Maio de 2010, seria relevante ao preço do leite fornecido entre Junho de 2009 até Maio de 2010.
A Fonterra tem uma previsão de pagamento, mas não significa que será exatamente o previsto. Por exemplo, na temporada de Junho2008 a Maio2009, o leite estava previsto em cerca de nz$7,50 (+-) por kg de sólidos no começo, e quando terminou a temporada, o preço pago foi de apenas nz$5,10/kg de sólidos. Pois o preço varia de acordo com a demanda internacional, uma vez que mais de 90% do leite produzido é destinado à exportação.
Abraços,
Fabiano.
CORRENTE - PIAUÍ - PESQUISA/ENSINO
EM 24/11/2010
Comparem com a produtividade da Nova Zelândia... e reflitam se é nós que temos que apreender com eles... ou se são eles que tem que apreender com nós.

PALMEIRA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 23/11/2010
Desculpe por me desviar do assunto , mas á tempo quis fazer esta pergunta a voce, como é feito o preço do leite na Nova Zelandia? pois, estou tentando juntamente com o laticinio a qual eu vendo meu leite, fazer um contrato de preço anual, para nao ter mais este sobe e desce durante o ano, tipo como é feito na Nova Zelandia, mas a unica coisa que eu sei de la é que o preco medio é fixado no mes de maio.
Agradeço desde ja
Att
Egon Kruger
ARARAS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 17/11/2010
Se o governo baiano realmente quer aprender com os neo-zelandeses, então eles devem pesquisar qual é a opinião do povo da Nova Zelândia à respeito da venda de terras para estrangeiros. Hoje, há muitos investidores estrageiros na Nova Zelândia, mas o povo está reagindo e é muito provável que o governo irá mudar essas regras em um futuro próximo, tornando mais difícil para que estrangeiros comprem terras para investimento no país. Afinal, ninguém quer ser empregado ou ter que pagar aluguéis para estrangeiros dentro de seu próprio país.
Sobre o "know-how", concordo com nosso amigo Ramon, o Brasil possui conhecimento suficiente para produzir leite de maneira competitiva. O grande problema é que esse conhecimento nem sempre é levado aos produtores, nossa escala de produção por produtor é muito pequena e há muitos produtores sem o conhecimento necessário para produzir eficientemente.
Concordo também com o comentário do Henrique, onde ele disse: "Precisa é o governador entender que o que faz a diferença são as pessoas, é preciso investir na educação formal no campo. Incentivar o ensino fundamental, ensino médio, técnico, superior....O povo baiano não é incompetente e não deveria passar por essa humilhação. Buscar a solução na Nova Zelândia me parece uma solução simplista." Isso é fato!
Se o governo quer realmente buscar o "know-how" neo-zelandes de produção leiteira, porque não procurar os brasileiros que estão no país trabalhando em fazendas de leite? Garanto que há centenas, se não milhares, de brasileiros trabalhando com a produção de leite na Nova Zelândia.
Uma outra opção, levando em consideração que o governo baiano quer realmente melhorar a situação atual, porque eles não instalam uma fazenda modelo na região, servindo para pesquisa e fornecendo suporte/grupos de discussão aos produtores locais? Oferecer cursos (teórico e prático), com custos bem baixos, também é uma ótima alternativa.
Só espero que o governo não entregue nossas terras para estrangeiros. Pois não acredito ser difícil, se eles encontrarem alguém com interesse em montar uma fazenda como a leitíssimo, do governo fornecer as terras gratuitamente (ou por preços muito baixos) aos neo-zelandeses. Se isso começar acontecer, é fácil a situação ficar como era na NZ cerca de 15 a 20 anos atrás. Terras muito baratas, fazendas e mais fazendas sendo convertidas para produção de leite e muito investimento estrangeiro. O que acontece depois? As terras sobre valorizam, ficam na mãos de estrangeiros e nós, brasileiros, continuamos a pagar contas, trabalhando como empregados e vendo o lucro ir embora.
Acorda Brasil!!!!
CASTRO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 15/11/2010
Há no Brasil tecnologia mais do que suficiente para implantar a produção no sul, sudoeste, recôncavo e sertão baianos.
Precisa é o governador entender que o que faz a diferença são as pessoas, é preciso investir na educação formal no campo. Incentivar o ensino fundamental, ensino médio, técnico, superior....O povo baiano não é incompetente e não deveria passar por essa humilhação. Buscar a solução na Nova Zelândia me parece uma solução simplista.
Creio que podemos e devemos estarmos receptivos ao investimento externo. Neozelandeses sejam benvindos mas vamos investir em nossa gente, consultores técnicos, empresários do campo e trabalhadores rurais. Vamos apoiar a pesquisa e a extensão rural, nós é que deveremos fazer a REVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BAIANA, como cita o texto.
NITERÓI - RIO DE JANEIRO
EM 12/11/2010
Cadê a responsabilidade dos governantes que devem em primeira mão ajudar os produtores locais.
Ramon Benicio

ALEGRETE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 12/11/2010